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Ex-atacante do Flamengo desabafa: 'Deixei a Bola de Ouro escapar'

Em entrevista, Adriano Imperador relembra apoio da Inter, os traumas após a morte do pai e como a dor fora de campo afetou sua carreira no auge.

  • Foto do(a) author(a) Pedro Carreiro
  • Foto do(a) author(a) Estadão
  • Pedro Carreiro

  • Estadão

Publicado em 21 de junho de 2025 às 11:34

Adriano Imperador em seu jogo de despedida
Adriano Imperador em seu jogo de despedida Crédito: Shutterstock

Aos 43 anos, Adriano Imperador voltou a falar sobre sua trajetória no futebol e os desafios que enfrentou fora dos gramados. Em entrevista ao programa Fenomeni, do Prime Video, o centroavante carioca declarou para o ex-atacante Luca Toni que teria sido escolhido o melhor do planeta se tivesse a mentalidade atual.

"Com a cabeça que eu tenho hoje, teria ganhado a Bola de Ouro", afirmou Adriano, que "se perdeu" quando jogava por causa da dor da morte de seu pai, Almir, em 2004, quando brilhava pela equipe de Milão.

Sem o seu alicerce, o jogador acabou se entregando às noitadas, com farra com muitas mulheres e bebidas, o que fez seu rendimento nos gramados cair. O camisa 10 da Inter de Milão se tornou foco pelo extracampo e perdeu um pouco da magia.

"Não estava bem mentalmente. Depois que meu pai morreu, o futebol escapou por entre os dedos. Saía para não pensar, e do dia seguinte estava pior", reconheceu. "Não fiz o que fiz porque queria festejar ou me soltar. Fiz porque estava com o coração pesado."

Adriano revelou ao programa que recebeu total apoio da Internazionale. "Me ofereceram internação em um centro especializado porque eu estava deprimido. Mas não entendia que precisava de ajuda, achava que o que estava fazendo era normal. Não aceitei e foi um grande erro."

O centroavante atuou pela Inter em 2001 e entre 2004 (ano que ganhou o apelido de Imperador) e 2009, por 167 jogos e anotando 78 gols. Conquistou quatro títulos do Campeonato Italiano, duas Copas da Itália e duas Supercopas. Depois, se transferiu por empréstimo ao São Paulo em tentativa de se reerguer no futebol. Ainda voltou para a Itália, para defender a Roma, mas já sem o mesmo sucesso.