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Ex-jogador Romário pede que tio de Lucas Paquetá seja indiciado por manipulação de resultados

Relator da CPI que investiga apostas esportivas, senador divulgou relatório

  • Foto do(a) author(a) Gabriel Rodrigues
  • Gabriel Rodrigues

Publicado em 10 de fevereiro de 2025 às 19:00

Romário como senador
Romário como senador Crédito: Reprodução I Instagram @romariofaria

O relatório final da CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, realizada no Senado e que tem como relator o ex-jogador Romário, pedirá o indiciamento de Bruno Tolentino Coelho, tio do meia Lucas Paquetá, da Seleção Brasileira e do West Ham. Ele é acusado de participação em um esquema de manipulação de resultados.

Durante a CPI, Bruno Tolentino foi ouvido pelos parlamentares. Ele é investigado por ter feito transferências bancárias para o jogador Luiz Henrique, ex-Botafogo, que na época defendia o Real Betis. A suspeita é de que Tolentino fez apostas combinadas em que tanto Paquetá, na Inglaterra, quanto Luiz Henrique, na Espanha, levariam cartões amarelos.

Bruno Tolentino, tio de Paquetá, durante audiência em CPI
Bruno Tolentino, tio de Paquetá, durante audiência em CPI Crédito: Marcos Oliveira/Agência Senado

De acordo com o portal UOL, Tolentino fez transações bancárias no valor de R$ 40 mil para Luiz Henrique. Questionado durante a CPI, o tio de Paquetá permaneceu em silêncio durante toda a audiência.

Relator da CPI, o senador e ex-jogador Romário afirma que o caso de Tolentino se enquadra no artigo 199 da Lei Geral do Esporte, que fala sobre dar ou prometer vantagem com o fim de alterar o resultado de uma competição esportiva. A pena neste tipo de caso varia entre dois e seis anos de prisão.

O pedido de indiciamento será encaminhado para o Ministério Público Federal que decidirá se acolhe ou não a sugestão da CPI.

Além do tio de Lucas Paquetá, outras duas pessoas investigadas pela comissão também terão o indiciamento pedido pela CPI: William Pereira Rogatto e Thiago Chambó Andrade.

William Rogatto foi preso em Dubai, pela Interpol, em novembro do ano passado, por suspeitas de envolvimento em manipulação de resultados. Ele se chamava de "Rei do Rebaixamento", e afirma ter sido responsável pela queda de 42 equipes do futebol brasileiro.

Já Thiago Chambó vem sendo investigado pelo Ministério Público de Goiás no âmbito da Operação Penalidade Máxima, que apurou denúncias de manipulação de resultados em Goiás.