Segundo Ceni, substituições deram energia para Bahia conseguir empatar o jogo

Lance do gol teve participação de jogadores que iniciaram a partida no banco

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  • Alan Pinheiro

Publicado em 2 de junho de 2024 às 19:40

Rogério Ceni comemorou o desempenho do time após o empate contra o Atlético-MG
Rogério Ceni comemorou o desempenho do time após o empate contra o Atlético-MG Crédito: Letícia Martins/EC Bahia

O empate por 1x1 entre Bahia e Atlético-MG, válido pela 7ª rodada do Campeonato Brasileiro, foi comemorado pelo técnico Rogério Ceni em entrevista coletiva após a partida. O comandante do Esquadrão também citou que as substituições renovaram a energia do time para buscar o empate após o gol de Hulk.

“Parabéns para o nosso time. É uma característica nossa nunca desistir, mesmo em um ambiente adverso, com a torcida adversária. É uma virtude desse time se manter no jogo mesmo em momentos difíceis. O Atlético-MG teve mais a bola, mas quando nós chegamos na frente tivemos boas finalizações também. Eles não conseguiram finalizar com muito perigo e apostaram em muitos cruzamentos, que não deram resultados. Conseguimos nos defender muito bem", iniciou a coletiva.

O comandante tricolor também comentou sobre as dificuldades enfrentadas pela equipe na partida. Até meados do primeiro tempo, a intensidade física do Atlético-MG impediu que o Bahia conseguisse construir jogadas, o que obrigou o Esquadrão a baixar as linhas e tentar sair em contra-ataques.

"Esse time é construído para ter a bola, consegue desenvolver com ela e sofre mais sem ela. O Atlético tinha uma amplitude muito grande já na última linha, sofremos com isso, mas depois ajustamos. Passamos a roubar a bola e o jogo fluiu mais para nós. É um resultado muito importante porque é um dos candidatos ao título", disse.

Aos 16 minutos do segundo tempo, o Bahia sofreu um revés quando Hulk abriu o placar. Imediatamente, Rogério realizou três substituições. As mudanças surtiram rápido efeito no placar, já que Ademir empatou o jogo com um golaço. Sobre as trocas, o técnico disse que a energia trazida pelos jogadores que entraram foram um diferencial para buscar o empate.

"No momento que foram feitas as trocas precisávamos de mais energia em campo. Colocamos o Estupiñán para dar mais presença no ataque e apostamos em mais velocidade com o Biel e Ademir, foi importante para dar energia ao time e reerguer a equipe para mudar o panorama do jogo em busca do empate [...] Gostaria de incluí-los como os onze, mas temos outros bons jogadores também. Temos bons jogadores na equipe, é fácil colocar alguém em campo, difícil é escolher quem tirar. Mas a entrada deles foi muito importante e decisiva. Vamos avaliar a equipe agora para a partida contra o Fortaleza", respondeu.

O Bahia agora volta a entrar em campo somente no próximo dia 13, quando vai enfrentar o Fortaleza, às 21h30, na Arena Fonte Nova.

Outros tópicos citados por Rogério Ceni na entrevista coletiva:

Regularidade

"A gente torce para que possamos manter o bom nível de jogo. Não tivemos lesões, suspensões ou expulsões, e isso nos ajuda a manter um padrão de jogo. Mas o Brasileiro é muito longo e pode nos trazer dificuldades, por isso é importante manter o alto nível mesmo com os reservas. Já jogamos contra equipes do topo e esperamos continuar nessa pegada nas partidas que temos pela frente".

Comportamento

"A gente joga em um estilo bem parecido dentro e fora de casa. O Atlético-MG nos empurra mais para a defesa, mas a gente tenta manter o padrão. Mas o Fortaleza é uma grande equipe, vem em crescente. Podemos aproveitar as finais da Copa do Nordeste para observá-los bem e tentar repetir as atuações contra o Botafogo, Grêmio e Bragantino".

Solidez defensiva

"Acho que é dedicação de todos. A gente trabalha muito subida e descida de linhas, às vezes a gente desce demais as linhas, mas é circunstância do jogo. Mas acho que a dedicação dos jogadores que fazem a recomposição e formam a segunda linha é muito importante para que a gente se defenda melhor e sofra menos gols. Hoje foi um jogo com muitas bolas cruzadas, mas nós não sofremos muito com isso, passa muito pelo empenho em cumprir as funções táticas. Fora de casa o movimento sem bola é muito importante para se manter vivo no jogo".