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Gilberto Barbosa
Publicado em 27 de fevereiro de 2025 às 21:32
O Vitória pode chegar a 20 jogos de invencibilidade no próximo sábado (1), quando enfrenta o Atlético de Alagoinhas na primeira partida da semifinal do Campeonato Baiano. O confronto será realizado no Estádio Antônio Carneiro, às 18h30. Caso não seja derrotada, a equipe igualaria a terceira maior sequência invicta da história do clube, repetida quatro vezes nas décadas de 50, 60, 70 e 2000.>
O último revés do rubro-negro baiano ocorreu em 9 de novembro do ano passado, quando a equipe foi derrotada pelo Corinthians por 2x1 dentro do Barradão. Desde então, são doze vitórias e sete empates da equipe comandada por Thiago Carpini. Em coletiva após a estreia na Copa do Brasil, quando o Leão venceu o Maranhão por 1x0, o treinador comentou sobre a mentalidade que espera da equipe. >
“A mentalidade é a que encontramos aqui no Vitória, uma mentalidade vencedora de uma equipe que se habituou a vencer. Espero que consigamos postergar ao máximo, mas a derrota é inevitável, ela vai acontecer. Mas que não seja nesse momento de jogos eliminatórios, de semifinais, onde vamos buscar a vaga para a final do Baianão”, disse. >
Carpini comentou sobre a escolha dos titulares para o confronto de sábado. Segundo ele, o departamento técnico vai usar a semana para entender o time ideal para o jogo de Alagoinhas. >
“Todo jogo nosso é força máxima, independente da escolha que temos. Vamos entender a partir de amanhã o que temos de melhor, se devemos repetir a equipe de hoje, a que jogou em Alagoinhas ou se é ideal meslar pensando no aspecto físico e emocional. [No final] é o Vitória que está jogando e isso é o mais importante”, falou. >
O jogo de sábado é o primeiro de sete jogos previstos para o rubro-negro em março. São dois jogos pelo Baianão, três pela Copa do Nordeste, um pela Copa do Brasil e a estreia no Campeonato Brasileiro. A lista poderá aumentar para nove caso a equipe vá para a final da competição estadual. >
“Estamos competindo no nosso nível de excelência, dentro do que é possível, em todas as competições. Mas acredito que em algum momento teremos que abdicar de algum campeonato, porque é humanamente impossível o que estamos vivendo. Enquanto tivermos forças para guerrear, para competir, vamos fazer, mas pela quantidade de jogos e pelo nível de concentração exigido, teremos que priorizar alguma competição”, afirmou. >
Perguntado sobre como a maratona de jogos afeta o físico dos atletas, o técnico optou por exaltar a entrega em campo dos jogadores e o trabalho de preparação física da equipe. >
“A dificuldade do Vitória é a mesma de todos que jogam nesse calendário. Eu prefiro pensar em como temos superado isso. O time correu muito nos últimos jogos, buscando resultados adversos, mesmo com poucas sessões de treino e pouco tempo para se recuperar. A questão física está extremamente positiva, é um trabalho de muita competência de todo o Departamento de Saúde e Performance. O mérito é dividido entre eles e o nosso time compete e entrega tudo aquilo que é possível”, concluiu.>