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Zagueiro espanhol é suspenso por 10 meses após tomar remédio contra calvície

Yeray Álvarez, do Athletic Bilbao, testou positivo para a substância canrenona

  • Foto do(a) author(a) Pedro Carreiro
  • Pedro Carreiro

Publicado em 8 de setembro de 2025 às 20:22

Yeray Alvarez
Yeray Álvarez Crédito: Reprodução/ X @AthleticClub

A Uefa anunciou nesta segunda-feira (8) a suspensão de Yeray Álvarez, zagueiro do Athletic Bilbao, por 10 meses, após o jogador testar positivo para canrenona, substância proibida pela Agência Mundial Antidoping (AMA). O exame foi realizado no dia 1º de maio de 2025, logo após a partida contra o Manchester United, válida pela Liga Europa.

Com a punição, o defensor espanhol só poderá voltar a atuar oficialmente a partir de 2 de abril de 2026, embora tenha autorização para retomar os treinos em fevereiro do mesmo ano. Desde 2 de junho, o atleta já estava afastado voluntariamente das atividades enquanto aguardava a decisão definitiva.

Segundo Yeray, o resultado positivo foi consequência do uso de um medicamento para tratamento de calvície e alopecia, condição que ele enfrentava. A canrenona, encontrada em alguns diuréticos, integra a lista de substâncias vetadas pela AMA. O zagueiro, hoje com 30 anos, tem um histórico de superação: em 2016 foi diagnosticado com câncer testicular, afastando-se do futebol profissional por quase dois anos, até seu retorno em 2018.

Em comunicado oficial, o Athletic Bilbao informou que a própria Uefa reconheceu a ausência de intenção de doping por parte do jogador. A entidade explicou que a ingestão da substância ocorreu devido ao uso incorreto de um medicamento contra queda de cabelo pertencente à companheira do atleta.

“A Uefa reconhece que não houve intencionalidade por parte do jogador, considerando provado que a ingestão da substância proibida se deveu ao uso incorreto de um medicamento preventivo contra a queda de cabelo da sua companheira que continha essa substância, sem intenção de se dopar. No entanto, de acordo com a regulamentação em vigor, o desportista é responsável pelos seus atos e deveria ter confirmado se o medicamento era permitido antes de o consumir”, escreveu o clube.