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Quem é Fernando Sarney, filho de ex-presidente que assume CBF

Ednaldo Rodrigues foi afastado após decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ)

  • Foto do(a) author(a) Millena Marques
  • Millena Marques

Publicado em 16 de maio de 2025 às 08:15

Fernando Sarney
Fernando Sarney Crédito: Lucas Figueiredo/CBF

Após o afastamento de Ednaldo Rodrigues da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o vice da instituição, Fernando Sarney, assumiu o cargo para ser o interventor que realizará as eleições para um novo nome na presidência. Ednaldo Rodrigues foi afastado na quinta-feira (15), após decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).

Aos 70 anos, Sarney ocupará o cargo por ser o mais velho da instituição. Filho do ex-presidente do Brasil José Sarney, o empresário é proprietário do Sistema Mirante de Comunicação — conglomerado de emissoras de rádio e televisão no Maranhão. Ele nasceu em São Luís, capital maranhense, e atuou nos bastidores da CBF por muitos anos.

Fernando Sarney está na entidade desde 1998 e é vice-presidente desde 2004. O empresário atuou nas gestões de Ricardo Teixeira, José Maria Marin e Marco Polo Del Nero. Ele teve a oportunidade de assumir a presidência da CBF em 2021, quando Rogério Caboclo, sucessor de Del Nero, foi afastado, mas recusou.

Afastamento de Ednaldo

Ednaldo foi afastado após decisão do desembargador Gabriel de Oliveira Zéfiro, do TJ-RJ. Pela segunda vez desde que chegou ao poder, o dirigente teve contra si uma decisão judicial que o tira do cargo.

"Pelo exposto, determino: 1- o afastamento da atual diretoria da CBF; 2- que o Vice-Presidente da CBF, Fernando José Sarney, realize a eleição para os cargos diretivos da CBF, na qualidade de interventor, o mais rápido possível, obedecendo-se os prazos estatutários, ficando a seu cargo, até a posse da diretoria eleita, os poderes inerentes à administração da instituição, dispostos no art.7º do Estatuto da Entidade", escreveu o magistrado em sua decisão.

Na semana passada, dois pedidos foram feitos ao STF para saída de Ednaldo do cargo. O argumento da deputada Daniela do Waguinho (União Brasil-RJ) e de um dos atuais vice-presidentes da CBF, Fernando Sarney, é de que foi falsificada a assinatura do Coronel Nunes, ex-presidente da entidade, em acordo do início deste ano. Há também um laudo pericial indicando que a assinatura não é verdadeira.

Mesmo sem confirmar se houve ou não a falsificação, o desembargador responsável pelo caso decretou nulo o acordo assinado pelo Coronel Nunes e os outros dirigentes da CBF. Zefiro citou que fez isso "em razão da incapacidade mental e de possível falsificação da assinatura de um dos signatários".

O caso voltou para o tribunal fluminense por ordem do ministro do STF Gilmar Mendes. No dia 7, ele negou o afastamento imediato de Ednaldo, mas determinou o envio do caso ao TJ-RJ para "apuração imediata e urgente... dos fatos narrados nas petições". Assim, o desembargador tomou a decisão na quinta.