Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Millena Marques
Publicado em 25 de agosto de 2025 às 06:00
Componente fundamental do sistema de transmissão de um carro, a embreagem é um dos itens que mais se desgastam naturalmente. Por isso, a manutenção adequada é essencial para prolongar a vida útil do veículo. Há cinco hábitos comuns que podem desgastar a embreagem do seu carro mais rapidamente. Aprender a evitá-los pode prolongar a vida útil da peça e economizar dinheiro com manutenção. >
Mesmo que você não esteja pressionando o pedal totalmente, o simples ato de manter o pé em cima dele, ainda que levemente, pode gerar um contato sutil entre o platô e o disco de embreagem. Esse contato constante causa um atrito desnecessário que desgasta a peça gradualmente. >
Nas subidas, o motorista não deve segurar o carro na embreagem. Esse é um hábito comum, mas muito prejudicial. A embreagem fica “patinando” e se desgasta rapidamente. O certo é colocar o carro no ponto morto e usar o freio ou o freio de mão. A embreagem deve ser usada só para arrancar e para trocar de marcha. >
Em congestionamentos, muitos motoristas mantêm a embreagem acionada e engrenada na primeira marcha, movendo o carro lentamente. O ideal é engatar o ponto morto e usar o freio para segurar o veículo. Isso evita o superaquecimento e o desgaste prematuro do sistema. >
Evitar as "arrancadas". Sair disparado força a embreagem e reduz a vida útil dela. Respeitar a velocidade que o carro foi projetado. Os carros comuns não são projetados para esse tipo de arrancada. O ideal é sair sempre de forma suave e constante. >
Engatar a marcha sem pressionar a embreagem até o final, ou fazer a troca de forma muito rápida e imprecisa, faz com que a embreagem trabalhe de forma ineficiente. A sincronização incorreta sobrecarrega o sistema e contribui para um desgaste mais rápido. >
Evitar esses hábitos simples pode fazer uma grande diferença na longevidade da embreagem do seu veículo, garantindo a sua segurança e a economia com reparos. >
As respostas são dos engenheiros Antonio Mendonça, professor do Curso de Engenharia Mecânica da Universidade Salvador (Unifacs), e Osvaldo Andrade Souza, professor de Engenharia Mecânica do Centro Universitário Jorge Amado (Unijorge).>