'Ainda precisamos muito de servidores', diz presidente do TJ-BA em cerimônia de posse

Mesa Diretora do biênio 2022-2024 no Tribunal foi empossada nesta quinta-feira (1º)

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Publicado em 1 de fevereiro de 2024 às 15:24

Desembargadora Cynthia Resende, atual presidente do TJ-BA Crédito: Ana Lucia Albuquerque/CORREIO

A nova presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) voltou a dizer que o Judiciário precisa de servidores na cerimônia em que foi empossada do cargo junto com o restante da Mesa Diretora do biênio 2022-2024, nesta quinta-feira (1º), no Fórum Ruy Barbosa. Questionada sobre os primeiros passos à frente do TJ-BA, a desembargadora indicou que as primeiras reuniões serão centradas no objetivo de agilizar a prestação jurisdicional e viabilizar a chegada de novos integrantes à corte.

“Na próxima semana, reuniremos com o secretariado, com todas as equipes administrativas do Tribunal para tratarmos, justamente, das prioridades, mas o caminho será esse: tecnologia para melhorar a mobilidade dos processos, a agilidade do jurídico e também investimento em pessoas porque ainda precisamos muito de servidores”, afirmou a presidente, que já tinha sinalizado, quando foi eleita, para a necessidade de realizar um concurso público o mais rápido possível.

Ela destacou ainda que quer seguir os passos do desembargador e, agora, ex-presidente Nilson Soares Castelo Branco e levar adiante projetos que ele iniciou, com ênfase na celeridade da prestação institucional, o que vê como uma prioridade. Por fim, ela garante que vai fazer uma gestão estratégica com base em diálogo, no intuito de facilitar a efetividade de ações do TJ-BA.

“É importantíssimo o diálogo com o Executivo e com o Legislativo porque um depende do outro, não é? O Judiciário tem uma receita própria, mas não é suficiente para se manter. Então, a gente precisa ter esse diálogo com o Poder Executivo em relação aos orçamentos e, em relação ao Poder Legislativo, quando nós tivermos projetos de reestruturação, de criação de casos, para que eles sejam aprovados. Então, o diálogo é sempre importante e constante”, completa a presidente.

Cynthia Maria é natural de Aracaju, mas foi aprovada em concurso público para o cargo de Juiz do TJBA em 1984 e iniciou a carreira na Comarca de Brejões, tendo atuações na Vara Cível de Cícero Dantas e na Vara Crime de Ipirá. A presidente também esteve à frente da instalação de Salas Passivas nas comarcas do Estado da Bahia, que foram implantadas a partir de junho de 2022. Desde então, o TJ-BA realizou mais de 7 mil atendimentos por meio das Salas Passivas de Videoconferência.