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Após polêmicas com RU e água, Ufba diz que orçamento é insuficiente para pagar despesas

Valor liberado pela LOA foi de 5/18 do orçamento para o período de janeiro a maio,

  • Foto do(a) author(a) Maysa Polcri
  • Maysa Polcri

Publicado em 18 de abril de 2025 às 11:50

Ufba perdeu posição em um ano
Ufba perdeu posição em um ano Crédito: Reprodução/Ufba

A Universidade Federal da Bahia (Ufba) divulgou um comunicado em que afirma que os recursos da Lei Orçamentária Anual (LOA) destinados à instituição neste ano são insuficientes para custear as despesas da universidade. A LOA foi sancionada pelo presidente Lula (PT), no dia 11 de abril. O orçamento foi reduzido para 27,8% no período entre janeiro e maio. 

A Ufba afirma que tinha recebido 4/12 do orçamento de custeio, para pagamento de despesas inadiáveis referentes ao período de janeiro a abril. Com o novo decreto, o valor liberado foi de 5/18 do orçamento para o período de janeiro a maio, o que reduziu a disponibilidade para 27%. Até junho, nenhuma despesa nova poderá ser feita. 

A universidade aguarda definição dos limites para empenho, o que pode ser feito pelo Governo Federal até 30 dias após a sanção presidencial da LOA. Nessa condição, apenas uma fração (1/12) do orçamento é liberada mensalmente. Em nota, a Ufba informou que prioriza pagamentos de despesas de custeio da assistência estudantil, das bolsas e auxílios.

"Todo o esforço possível tem sido feito para evitar a suspensão de contratos e serviços essenciais e para a manutenção das atividades acadêmicas", diz a universidade. No mesmo dia em que a LOA foi sancionada, o Restaurante Universitário (RU) de Ondina, suspendeu as atividades de forma temporária pela falta de pagamentos. O local voltou a funcionar na segunda-feira (14), após o valor ser pago. 

Na semana passada, outra polêmica sobre a Ufba veio a público. Os bebedouros da Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia (Ufba), na Federação, foram interditados depois que análises da água contaminadas com fezes foram identificadas. 

Nota da Ufba sobre corte orçamentário 

"A Universidade Federal da Bahia informa à comunidade universitária e à população que a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, aprovada pelo Congresso Nacional tardiamente, em 20 de março, foi sancionada pela Presidência da República na última sexta-feira, 11 de abril. Para este ano, a LOA destinou à UFBA recursos insuficientes para o cumprimento de seus compromissos. Isto aconteceu com o orçamento das universidades federais, de modo geral, atingindo recursos discricionários de custeio e capital, como bem tem sido assinalado pela ANDIFES, deixando todo o sistema na dependência de complementações incertas.

Ainda aguardamos a definição dos limites para empenho, o que, por norma, pode ser feito pelo Governo Federal até 30 dias após a sanção presidencial da LOA. Nessa condição, apenas uma fração (1/12) do orçamento é liberada mensalmente. No momento, a situação foi agravada com a redução do valor das liberações mensais para todos os órgãos federais por força do Decreto Nº 12.416, de 21 de março de 2025, que estabeleceu limite mensal equivalente a 1/18 do total das verbas previstas na LOA. Embora a medida tenha provocado um contingenciamento de recursos do Tesouro, isto não afetou as despesas obrigatórias (pessoal e previdenciárias).

Com efeito, a UFBA tinha recebido 4/12 do orçamento de custeio, para pagamento de despesas inadiáveis referentes ao período de janeiro a abril. Com o novo decreto, o valor liberado foi de 5/18 do orçamento para o período de janeiro a maio, o que reduziu a disponibilidade. Isto é, tínhamos recebido 33,3% do orçamento que foi reduzido para 27,8%, e para um período maior, até o final de maio. A situação só será normalizada após o mês de maio e até lá nenhuma despesa nova poderá ser feita. A UFBA prioriza os pagamentos de despesas de custeio da assistência estudantil, das bolsas e auxílios. Além disso, todo o esforço possível tem sido feito para evitar a suspensão de contratos e serviços essenciais e para a manutenção das atividades acadêmicas."