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Associação de acolhimento de crianças é fechada após casos de abusos na Bahia

Direcionamento de verbas públicas foi também foi suspenso pela Justiça

  • Foto do(a) author(a) Elaine Sanoli
  • Elaine Sanoli

Publicado em 19 de maio de 2025 às 17:05

Tribunal de Justiça da Bahia
Tribunal de Justiça da Bahia Crédito: GIL FERREIRA / CNJ

A Justiça baiana ordenou a cassação do registro de funcionamento da Associação de Misericórdia Por Amor ao Próximo (Ampap), instituição localizada no município de Belo Campo, no Centro Sul da Bahia e voltada para o acolhimento de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. Investigações conduzidas pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) indicam que os acolhidos pela instituição eram submetidos à abusos físico, psicológico e moral. Além disso, o poder judiciário decretou a suspensão total de repasses de verbas públicas à instituição.

As irregularidades foram apontadas pelo MPBA, que já havia solicitado uma advertência aos responsáveis pela entidade. No dia 6 de maio, a Justiça entendeu que a advertência havia se revelado “desproporcional e ineficaz diante da gravidade das condutas constatadas na instituição”, sendo substituída por “penalidades mais severas, que preservem os direitos das crianças e adolescentes e impedem a continuidade de abusos pela entidade”.

Segundo o promotor de Justiça Vladimir Ferreira Campos, as investigações identificaram uma série de infrações cometidas pelos responsáveis da Ampap, como abusos físico, psicológico e moral contra crianças e adolescentes, além da subtração de documentos pessoais dos acolhidos por parte da presidente da associação.

Os responsáveis pela Ampap foram afastados da gestão da entidade pela Justiça. Desde então, a gestão da unidade estava a cargo do município. A Ampap foi criada para atender a comunidade vulnerável e realizar o acolhimento de crianças e adolescentes.

A reportagem não localizou contato dos responsáveis pela instituição. O espaço segue aberto.