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Millena Marques
Publicado em 2 de dezembro de 2025 às 10:01
O empresário que foi preso por suspeita de liderar um grupo que sonegou mais de R$ 14 milhões em impostos vendia armas e munições na Bahia. Ele foi detido durante a 'Operação Fogo Cruzado', deflagrada na manhã desta terça-feira (2).>
A operação cumpriu mandados de busca e apreensão nas cidades de Salvador, Feira de Santana, Irecê, Jussara e Coração de Maria. De acordo com as investigações, o grupo deixava de recolher ICMS declarado aos cofres públicos no prazo legal e de forma continuada e se valia de diversas manobras para sonegar o tributo, a exemplo da sucessão empresarial fraudulenta e interposição fictícia de sócios e administradores. >
‘Operação Fogo Cruzado’
A Inspetoria Fazendária de Investigação e Pesquisa (Infip), do Ministério Público e da Polícia Civil, na Bahia, identificou a constituição fraudulenta de empresas vinculadas entre si, mediante “laranjas”, com a intenção de esconder seu real proprietário e adiar o devido pagamento do imposto devido por tempo indeterminado, sem qualquer intenção de saldá-lo. >
A Força-Tarefa ainda investiga a associação criminosa e estruturação de um esquema de lavagem de dinheiro da atividade ilícita através do comércio de joias, como atividade correlata a atividade delitiva. A operação contou com a participação de sete promotores de Justiça, 14 delegados de Polícia, 56 policiais do Necot/Draco, seis servidores do Fisco Estadual, oito servidores do MPBA, e sete policiais da Companhia Independente de Polícia Fazendária (Cipfaz). >
A Força-Tarefa de combate à sonegação fiscal é composta pelo Grupo Especial de Combate à Sonegação Fiscal (Gaesf) do MPBa, Inspetoria Fazendária de Inteligência e Pesquisa (Infip) da Sefaz e pelo Núcleo Especializado no combate aos Crimes Econômicos e contra a Ordem Tributária (Necot/Draco), da Polícia Civil da Bahia. ções continuam, e a suspeita, até o momento, responde ao inquérito em liberdade. >