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Esther Morais
Publicado em 8 de abril de 2025 às 08:13
Uma família é alvo de investigação da Polícia Federal, por meio da ‘Operação Prisma’, deflagrada nesta terça-feira (8), por suspeita de usar documentos falsos para pedir empréstimos fraudulentos na Bahia. As fraudes bancárias ocorreram contra a Caixa Econômica Federal, entre outras instituições bancárias, e o prejuízo ultrapassa R$ 170 mil. >
Segundo a investigação, a movimentação bancária de uma das investigadas revelam que ela agia com seu filho, pai e irmão. Ela seria estelionatária com vasto histórico de processos nas varas criminais de Feira de Santana desde o ano de 2017. A operação apurou ainda que os investigados faziam diversos empréstimos através das contas bancárias fraudadas. >
A apuração, que contou com o apoio da Centralizadora Nacional de Segurança e Prevenção a Fraude (Cefra) da Caixa Econômica Federal, ainda detectou que foram abertas sete contas bancárias em agências da Caixa Econômica Federal nas cidades de Feira de Santana, Riachão do Jacuípe, Santo Antônio de Jesus, Castro Alves, Valença, Amargosa e Cruz das Almas por meio da utilização de documentos falsos, com o único intuito de obter recursos através de empréstimos fraudulentos.>
A ‘Operação Prisma’ cumpriu dois mandados de prisão preventiva e dois de busca e apreensão em Feira de Santana, todos expedidos pela 3ª Vara Federal da Seção Judiciária de Feira de Santana. A pedido do Ministério Público da Bahia (MP-BA), a Justiça determinou também o bloqueio de bens dos investigados.>
O nome da operação – Prisma - foi escolhido em razão da analogia entre o fenômeno óptico e a conduta criminosa investigada. Assim como um prisma decompõe a luz branca em diversas cores, os investigados fragmentam sua identidade em múltiplas versões, assumindo diferentes personas para ocultar suas verdadeiras intenções e dificultar a ação da Justiça.
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