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Futuro da Basílica do Bonfim ainda é incerto após última reunião

Devoção e arquidiocese não entraram em acordo

  • Foto do(a) author(a) Maysa Polcri
  • Maysa Polcri

Publicado em 12 de junho de 2024 às 05:15

Basílica do Senhor do Bonfim
Basílica do Senhor do Bonfim Crédito: Nara Gentil/Correio

A última reunião entre integrantes da Arquidiocese de Salvador e a Devoção do Senhor do Bonfim terminou sem definições sobre o futuro da Basílica. A irmandade entrou na Justiça contra a intervenção da arquidiocese, que determinou a dissolução da mesa diretora do ano passado. Após o encontro do último dia 28 de maio, um novo encontro foi feito no último dia 10 de junho, no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). 

A terceira audiência de conciliação teve a presença de Jorge Barreto, desembargador e relator do processo e também terminou sem acordo. A reunião de 28 de maio aconteceu a portas fechadas e teve a presença de representantes das partes, do cardeal Dom Sérgio da Rocha e de Cleonice de Souza e Lima, procuradora do Ministério Público da Bahia.

Eduardo Carrera, que representa a devoção e integrava a diretoria dissolvida, e Otoney Alcântara, advogado da arquidiocese, não detalharam quais pontos ainda travam a resolução do acordo. A expectativa, no entanto, é que até esta quinta, quando é celebrado o dia de Santo Antônio, o processo seja finalizado.

“Vamos ouvir as partes envolvidas, tanto o grupo que entrou com ação judicial, quanto os associados que hoje compõem a mesa. Até a próxima reunião, pretendemos que os pontos que ficaram para serem fechados”, ressaltou Otoney Alcântara.

Eduardo Carrera também afirmou que o processo está cada vez mais próximo do fim. “Por enquanto não temos acordo, mas caminhamos para a luz, especialmente pela presença do cardeal Dom Sérgio, que participou ativamente da reunião. Estamos ajustando e chegamos perto de um acordo, que será levado para nossos pares”, explicou.

Relembre o caso

Em janeiro do ano passado, o padre Edson Menezes, da Basílica do Senhor do Bonfim, disse ser alvo de "perseguição" de parte da Devoção do Senhor Bom Jesus do Bonfim. Em maio, a disputa se tornou pública e houve reações de ambos os lados: manifestação em defesa do padre e agendamento de reunião extraordinária.

As primeiras brigas foram motivadas por desavenças durante os preparativos para a festa do Bonfim de 2023, com tentativas de interferências da Irmandade na programação, há 17 anos organizada pelo padre Edson.

Em agosto, o cardeal Dom Sergio da Rocha, arcebispo de Salvador, tornou padre Abel Pinheiro interventor da devoção. Outra mesa diretora foi eleita, mas o grupo anterior judicializou o caso. Neste ano, duas reuniões de conciliação já aconteceram no TJ-BA com a presença do desembargador e relator do processo Jorge Barreto. Nenhum acordo foi firmado até agora.