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Operação contra rifeiros: PM Tchaca será solto nesta segunda-feira (5)

Policial militar e influenciador digital foi preso no dia 9 de abril

  • Foto do(a) author(a) Maysa Polcri
  • Maysa Polcri

Publicado em 5 de maio de 2025 às 11:43

Tchaca
Tchaca Crédito: Reprodução

Preso desde o dia 9 de abril, o policial militar e influenciador digital Lázaro Alexandre Pereira de Andrade, conhecido como Tchaca, recebeu alvará de soltura no domingo (4). Ele deverá ser liberado na segunda-feira (5) e cumprir medidas cautelares, segundo a defesa do investigado. 

Alexandre Tchaca foi preso durante a segunda fase da Operação Falsas Promessas. Segundo a polícia, Tchaca teria acessado previamente informações da investigação e atuado em favor de outros envolvidos, o que foi interpretado como tentativa de obstrução. A ação busca desarticular uma organização criminosa especializada em rifas ilegais e lavagem de dinheiro para uma facção criminosa. 

Segundo a defesa de Tchaca, também deixarão a prisão preventiva o cabo Edson Paim de Oliveira Júnior e o soldado Alan dos Santos Souza. Na segunda fase da operação, 27 pessoas foram presas, sendo sete policiais militares. Além deles, também foram presos os influenciadores Franklin Reis, Ramhon Dias, Nanam Premiações e Gaby Silva. 

Quem é Tchaca

Após a prisão, Alexandre Tchaca foi encaminhado para o Batalhão de Polícia de Choque. O CORREIO teve acesso aos autos da investigação conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco). O documento afirma que há "fortes indícios" do envolvimento de Tchaca em atividades criminosas, incluindo "acesso indevido a informações sigilosas, corrupção ativa e relação estreita com membros da organização criminosa". 

Na última etapa de interceptação telefônica, entre 10 de dezembro de 2024 e 27 de dezembro do mesmo ano, a equipe de monitoramento capturou diálogos do investigado. Nas conversas, Tchaca confessou que, até um ano atrás, fazia rifas - ilegais - e relatou um suposto esquema de extorsão envolvendo um servidor do Judiciário, no qual o advogado Ivan Jezler atuaria como intermediador.

O PM já foi alvo de denúncia do Ministério Público (MP) por participar da Chacina do Cabula, teve a prisão militar decretada por usar as redes para propaganda partidária e acumulou, em meio a polêmicas, ao menos 130 mil seguidores nas redes sociais.