Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Pacientes passam até seis meses internados à espera de diálise ambulatorial na Bahia

Sociedade Brasileira de Nefrologia faz alerta de risco para pacientes

  • Foto do(a) author(a) Wendel de Novais
  • Wendel de Novais

Publicado em 6 de maio de 2025 às 11:56

Hospital Alayde Costa Crédito: Reprodução

A espera por uma vaga de atendimento diálise ambulatorial na Bahia tem chegado a seis meses. Segundo a última atualização do Sistema Nacional de Circulação (Sisreg), na quarta-feira (30), 103 pacientes internados no estado aguardam transferência para uma das 42 unidades que oferecem o serviço. Atualmente, o tempo médio de espera é três meses, mas há pessoas na fila desde outubro do ano passado.

Centro de referência em nefrologia na Bahia, o Hospital Alayde Costa, em Salvador, tem 57 de seus 82 leitos totais ocupados por pacientes que aguardam uma vaga, quando poderiam estar em casa. Esse número corresponde a 70% da ocupação da unidade. Além disso, pacientes com sorologia positiva (HBV, HCV, HIV), aqueles sem condição de acesso definitivo e os idosos são os que têm maior dificuldade para conseguir atendimento.

“Essa situação onera o sistema público de saúde, expõe os pacientes a riscos como infecções hospitalares, bloqueia leitos essenciais para casos agudos e, principalmente, compromete profundamente a dignidade e a qualidade de vida dessas pessoas e de suas famílias, privadas do convívio familiar, da autonomia e das atividades laborativas", alerta a nefrologista Ana Flávia Moura, presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia — Regional Bahia (SBN-BA).

Hoje, no estado, mais de 10 mil pessoas convivem com a doença renal crônica (DRC) e fazem tratamento de diálise nas redes pública e privada, de acordo Secretaria da Saúde estadual (Sesab). A secretaria foi procurada para responder sobre a longa espera de pacientes, mas não retornou até a publicação da matéria.