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Três pessoas são presas por sequestro de vendendor mineiro desaparecido na Bahia

Celular de Daniel Araújo Gondim, 25, foi localizado por policiais

  • Foto do(a) author(a) Maysa Polcri
  • Maysa Polcri

Publicado em 16 de dezembro de 2025 às 17:16

Jovem foi visto pela última vez no dia 8 de outubro
Jovem foi visto pela última vez no dia 8 de outubro Crédito: Reprodução

Três pessoas foram presas nesta terça-feira (16) por suspeita de envolvimento na extorsão mediante sequestro de Daniel Araújo Gondim, vendedor mineiro de 25 anos, desaparecido desde o dia 8 de outubro. O jovem foi visto pela última vez na Ilha de Itaparica. 

Os presos são dois irmãos, de 21 e 22 anos, e uma mulher, de 18 anos. Eles foram localizados nos municípios de Vera Cruz e Itaparica, segundo a Polícia Civil. A Delegacia Especializada Antissequestro (DAS) identificou cinco envolvidos no crime, entre mandante, beneficiários e executores. Todos tiveram prisões temporárias deferidas pelo Juízo das Garantias de Salvador. 

Polícia localizou celular da vítima com suspeitos presos por Reprodução

Durante o cumprimento dos mandados judiciais e das buscas domiciliares, foram apreendidos aparelhos celulares que serão submetidos à análise pericial, para aprofundar as investigações e identificar a participação de outros envolvidos. Um dos aparelhos foi identificado como pertencente à vítima. Uma arma de fogo calibre 9 mm também foi apreendida e uma pessoa foi presa em flagrante por posse ilegal de arma

A Operação Cobrança Final contou com apoio da Polícia Militar, do Departamento Especializado de Investigação e Repressão ao Narcotráfico (Denarc) e investigações da 24ª Delegacia Territorial de Vera Cruz. A ação segue em andamento para identificar e outros envolvidos e localizar a vítima.

Sequestro 

O CORREIO acompanha o caso desde outubro deste ano. Uma reportagem mostrou que criminosos entraram em contato com os pais de Daniel e exigiram R$ 3 mil. Eles seriam do Comando Vermelho (CV). Apesar de o resgate ter sido pago, Daniel não deu notícias. 

Uma publicação foi realizada no perfil de Daniel no Instagram, com uma mensagem que dizia “Não sou trabalhador mais não, sou bandido Comando Vermelho agora CV (sic)”. O texto, que ao lado havia alguns ícones, incluindo o emoji de bandeira vermelha e o de dois com uma mão, sugeria que o rapaz teria integrado à organização criminosa. A família afirma que a postagem é falsa. 

Daniel vinha trabalhando com venda de lençóis, produtos para casa e utensílios domésticos na Ilha de Itaparica. No dia do desaparecimento, ele teria saído de um restaurante, em Barra do Pote, por volta das 06h30 e não mais foi visto. O pai do jovem afirmou que, após o sumiço, moradores viram o carro do filho, um Fiat Uno, circulando pela ilha à noite. Porém, ninguém soube dizer quem dirigia o veículo.

A polícia investiga, como mostrou o CORREIO, se a facção Bonde do Maluco (BDM) está por trás do sequestro. Há, no entanto,uma versão de que o Comando Vermelho estaria por trás do caso. Isso porque o vendedor ambulante estaria na mira da organização, após ter sido acusado de “fazer entregas” para o BDM.