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Upgrade com consciência: educador financeiro orienta como fazer reformas em casa sem se endividar

Procura por materiais de construção, acabamento e decoração cresce nos últimos meses do ano

  • Foto do(a) author(a) Maria Raquel Brito
  • Maria Raquel Brito

Publicado em 14 de outubro de 2025 às 11:26

Procura por artigos de construção cresce no fim do ano
Procura por artigos de construção cresce no fim do ano Crédito: Arisson Marinho/CORREIO

Com o 13º salário, bonificações e a proximidade do período de festas, consumidores baianos aproveitam para renovar o lar com pintura e pequenos reparos antes das festas. Uma pesquisa do home center Ferreira Costa mostrou que a procura por materiais de construção, acabamento e decoração entre agosto e setembro teve um salto de 30% em comparação com o mesmo período do ano passado.

As renovações de fim de ano em casa, porém, podem ser causa de endividamento caso a cautela fique de fora da equação. Por isso, o educador financeiro Raphael Carneiro enumerou dicas que unem cuidado e o almejado upgrade. Confira: 

- Entenda o próprio orçamento. O fim do ano vem acompanhado de festas, mas o ano seguinte chega com demandas: quem tem filhos precisa lidar com matrícula escolar, quem tira férias gasta com viagens, além dos temidos pagamentos de IPVA e IPTU.

Algumas das principais demandas são pintura de paredes e fachadas, ajustes na iluminação, atualização da decoração e troca de revestimentos. por Arisson Marinho/CORREIO

“É um período que concentra muitos gastos, então a gente tem que tomar cuidado. O que é que a gente pode ajustar de um lado e do outro para atender a nossa necessidade sem comprometer o orçamento?”, diz o educador financeiro.

- Cuidado com os parcelamentos: o que à primeira vista representa uma folga no pagamento pode gerar ainda mais dívidas.

“Um ponto a ser observado é: tenho o 13º, tenho férias, tenho bônus, tenho esse dinheiro. Mas nem tudo vai ser pago à vista, algumas coisas vão ser parceladas. Qual o impacto desse parcelamento nas minhas contas futuras? Qual vai ser o impacto desse parcelamento nos meus meses seguintes?”, pontua o especialista.

- Tenha uma margem de 20% a 30% a mais que o valor necessário para a obra, porque surgem imprevistos, como problemas na obra ou a necessidade de prolongá-la.

“Coloca uma margem a mais para não fazer sua reforma no limite. [Vai que] precisa de mais alguma coisa, mais material, mais mão de obra, e não tem dinheiro. A gente não quer deixar a obra incompleta, então acaba se endividando, pegando empréstimo, um consignado e comprometendo a renda nos meses para frente.”