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Veja o que fazer em caso de prejuízos durante o apagão desta segunda

Moradores de ao menos 20 bairros de Salvador relataram falta de luz, que retornou completamente por volta das 11h45

  • V
  • Vitor Rocha

Publicado em 26 de agosto de 2024 às 20:44

Torre de energia
Torre de energia Crédito: Reprodução

Moradores de pelo menos 20 bairros ficaram sem luz na manhã desta segunda-feira (26) em Salvador. O apagão ocorreu devido à substituição de equipamentos na subestação de Pituaçu, da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf).

De acordo com a Neoenergia Coelba, distribuidora de energia elétrica do estado, o desligamento em Pituaçu afetou as regiões atendidas pelas subestações de Itinga, Retiro, Cajazeiras I e II, Pituba, Federação, Patamares, São Cristóvão, Lobato, Itapagipe, Imbuí e Centro Administrativo da Bahia (CAB).

Relatos de soteropolitanos pela cidade incluem os seguintes bairros: Lobato, Federação, Rio Vermelho, Ondina, Cabula, Lobato, Imbuí, Doron, Stella Maris, Curuzu, Sussuarana, Horto Florestal, Plataforma, Ribeira, Armação, Sussuarana, São Caetano, Capelinha, Fazenda Grande do Retiro e Boa Vista de São Caetano. Além da capital baiana, houve alguns casos em Lauro de Freitas.

A Chesf informou que o restabelecimento da subestação começou às 10h36, sob a coordenação do Operador Nacional do Sistema (ONS). A normalização das cargas foi concluída às 10h47 e, segundo a Coelba, por volta das 11h45 o serviço já havia sido retomado em todas as áreas afetadas.

No imbuí, por volta das 11h, a doméstica Tânia Alves estava trabalhando quando acabou a luz. "Tava passando o ferro e parou de funcionar. Atrasou almoço, limpeza, tudo. Impressionante como tudo depende de eletricidade hoje em dia", contou. 

Lucca Nunes, estudante de Ciência da Computação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), relata que só percebeu os efeitos da falta de energia horas depois. "Saí cedo da casa do meu pai em Stella Maris e fui até a casa da minha namorada, que mora na Pituba. Quando voltei para casa, abri a geladeira e percebi que não estava funcionando. Perdemos um eletrodoméstico por algo fora do nosso controle", relata. O jovem, que está visitando a família na capital baiana, diz que os familiares estão decidindo se prestam uma reclamação.

O que fazer

De acordo com a advogada Ludmyla Lawinscky, as empresas possuem um canal de comunicação onde é possível entrar em contato para realizar as reclamações. "A pessoa tem que entrar em contato e pedir o ressarcimento o quanto antes. É bom registrar a reclamação através de e-mails ou protocolos", informa. No site da Chesf, a companhia disponibiliza a ouvidoria tanto por email ([email protected]) como por telefone (81-3229.2929).

Caso a reclamação não seja atendida conforme o esperado, Lawinscky afirma que há outras medidas disponíveis. "Se a empresa não resolver, o consumidor pode buscar o Procon (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor) ou até mesmo recorrer à Justiça, abrindo um processo no juizado especial. Para essa ação, é preferível que o reclamante tenha evidências do ocorrido e de que tentou resolver a situação diretamente com a empresa", explicou.

A Coelba informa que, em caso de danos a equipamentos devido à queda de energia, o consumidor pode entrar em contato para solicitar ressarcimento. No site da empresa, a companhia afirma que o resultado da solicitação será informado em até 15 dias, caso o pedido tenha sido feito em até 90 dias da data provável da ocorrência. Se o pedido for registrado após os 90 dias, a empresa estende o prazo de resposta para 30 dias. O período máximo para solicitar o ressarcimento é de cinco anos.

Em caso de aprovação do requerimento, a empresa tem até 20 dias para substituir o equipamento danificado, consertá-lo ou ressarcir o consumidor em dinheiro. A Coelba disponibiliza os seguintes canais de atendimento: telefone (116), site e atendimento presencial.