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J.K. Rowling comemora decisão britânica que define mulher pelo sexo biológico

Suprema Corte do Reino Unido estabelece interpretação que pode restringir direitos de mulheres trans

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 17 de abril de 2025 às 12:46

JK Rowling
JK Rowling Crédito: Reprodução

A escritora J.K. Rowling celebrou publicamente a decisão da Suprema Corte britânica que definiu o conceito de mulher com base no sexo biológico. "Eu adoro quando um plano dá certo", publicou a autora de "Harry Potter" em sua conta no X (antigo Twitter), acompanhando a mensagem com as hashtags "suprema corte" e "direitos das mulheres". A postagem incluía uma foto dela fumando um charuto e tomando um drink.

O julgamento, realizado nesta quarta-feira (16), interpretou a Lei da Igualdade de 2010, determinando que os direitos e proteções destinados a mulheres devem ser aplicados apenas a pessoas designadas como mulheres ao nascer. A decisão pode impactar cerca de 8.500 pessoas que obtiveram Certificado de Reconhecimento de Gênero no Reino Unido desde 2004, potencialmente excluindo mulheres trans de espaços como abrigos, enfermarias e competições esportivas femininas.

Rowling, conhecida por suas posições conservadoras sobre questões de gênero, integra um grupo que argumenta que os direitos das pessoas trans entrariam em conflito com os das mulheres cisgênero. A autora de “Harry Potter” doou £70 mil (aproximadamente R$ 543.000) à organização que moveu a ação,. A decisão foi recebida com manifestações de apoio em frente à Suprema Corte, onde ativistas exibiam cartazes com frases como "mulher é mulher" e "mulher nasce mulher".

A jogadora de vôlei brasileira Ana Paula Henkel, que compartilha das mesmas posições da escritora, especialmente no que diz respeito ao esporte, parabenizou Rowling nas redes sociais: "Obrigada por não aceitar o silêncio como opção. Que dia maravilhoso para os direitos das mulheres".

A controvérsia remonta a 2018, quando a organização For Women Scotland (FWS) contestou a aplicação das proteções da Lei da Igualdade a mulheres trans, iniciando o processo que culminou na decisão desta quarta-feira. O caso reacende o debate sobre direitos de pessoas trans versus direitos de mulheres biológicas no Reino Unido.