Portal que 'liga' os Estados Unidos até a Irlanda reabre após polêmicas

O portal que "conecta" as cidades de Nova York e Dublin permite que as pessoas se vejam, mas não se ouçam; a obra precisou ser fechada por inadequações

Um portal que “liga” as cidades de Nova York e Dublin reabriu após precisar ser fechado no dia 14 deste mês por causa de comportamentos inadequados e ofensivos dos usuários.

O projeto, que tem uma webcam instalada em cada lado do Oceano Atlântico, permite que as pessoas se vejam, mas não se ouçam.

A reabertura do portal conta com regras mais rigorosas para um maior controle. Quando foi lançado no início deste mês, ele ficava liberado 24 horas por dia, nos sete dias da semana. Agora o tempo foi limitado das 6h às 16h.

Além disso, foram instaladas grades de proteção ao redor do portal para evitar a repetição de atos ofensivos. Em Nova York, policiais e sinalizações também vão ser implementadas no local.

“A equipe continuará fazendo atualizações conforme necessário para garantir que todos possam continuar aproveitando o Portal”, disseram os organizadores em comunicado.

A obra do artista lituano Benediktas Gylys tinha como principal objetivo conectar as pessoas das duas cidades dos Estados Unidos e da Irlanda. No início, a reação das pessoas com o projeto foi positiva, com muitas brincadeiras, acenos, cartazes, danças e descontrações.

No entanto, aos poucos os transeuntes começaram a apresentar um mau comportamento. Acenos obscenos e cenas de nudez se tornaram comuns diante do portal.

Na Irlanda, houve até alusão ao atentado de 11 de setembro de 2001 contra as Torres Gêmeas. Já nos Estados Unidos, uma criadora de conteúdo do Onlyfans exibiu os seios em uma transmissão ao vivo.