16 ex-deputados baianos tentam retornar ao Congresso e à Assembleia

por Luan Santos

Publicado em 12 de setembro de 2018 às 05:00

- Atualizado há um ano

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Dezesseis ex-deputados da Bahia tentam retornar à Assembleia Legislativa e à Câmara nas eleições deste ano. Dentre eles, oito são candidatos a deputado estadual e oito concorrem ao Congresso por 12 partidos diferentes,  segundo levantamento feito pela Satélite com base no sistema DivulgaCand, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Desse total, nove são da oposição e seis integram  a base governista. O partido com maior número de postulantes é o DEM, com  quatro candidatos, seguido pelo PCdoB, com dois. As demais siglas têm um representante cada. 

Dentre os candidatos à Assembleia, seis, além de ex-deputados, são também ex-prefeitos. Entre eles estão Tarcízio Pimenta e José Tude, ambos do DEM, que já comandaram  Feira de Santana e Camaçari, respectivamente. Joseph Bandeira (SD), de Juazeiro,  Geraldo Simões (PT), de Itabuna, Jusmari Oliveira (PSD), de Barreiras, e Zé das  Virgens (PCdoB), de Irecê, completam a lista dos ex-prefeitos. Na disputa pela Assembleia estão ainda Álvaro Gomes (PCdoB) e Maurício Trindade (DEM). 

Olho na Câmara Entre os oito ex-deputados que tentam uma vaga na Câmara, apenas Capitão Tadeu  (PDT) não passou pelo Congresso. Ele foi deputado estadual e teve o mandato  cassado em 2014 por problemas nas eleições de 2010. Os demais sete postulantes  já passaram por Brasília e, agora, tentam retornar à capital federal. Quatro deles  concorreram em 2014, mas não foram eleitos: Bassuma (Avante), Edson Pimenta  (PHS), Marcos Medrado (PP) e Severiano Alves (PTB). Já Tonha Magalhães (DEM) e  Sérgio Carneiro (PV) não concorreram na eleição passada e, agora, querem retomar  uma cadeira na Câmara.

Nova Amaralina O prefeito ACM Neto (DEM)determinou à Fundação Mario Leal Ferreira que conclua o projeto de requalificação da orla de Amaralina. A fundação já realizou, inclusive, duas reuniões com a comunidade do bairro para coletar sugestões para o projeto que está sendo desenhado. A obra seria feita pelo governo do estado. O projeto do governo, contudo, não foi à frente. “Como o governo do estado, a exemplo do que aconteceu com o Centro de Convenções, mais uma vez deixou Salvador na mão, nós assumimos a responsabilidade”, afirmou Neto.

Incoformados  Dois candidatos a deputado federal da coligação formada por PRTB, PSL, PHS e PPS foram à Justiça Eleitoral para protestar contra a exclusão da candidatura deles. Para cumprir a cota mínima de 30% de mulheres na coligação, os partidos tiveram que tirar alguns homens, entre eles Fabio Rodrigues (PRTB) e Guilherme Galvão (PSL). Eles consideram a decisão abusiva e ilegal. O pedido, contudo, foi negado pela Justiça, que entendeu ser de natureza interna das siglas a decisão pela exclusão. 

Nova instância O Tribunal Regional Eleitoral recebeu um inquérito contra o deputado federal Mário  Negromonte Júnior (PP). O procedimento tramitava no Supremo Tribunal Federal (STF), mas foi enviado à primeira instância após a decisão da Corte de restringir o foro privilegiado."Meu sonho é unificar em torno de uma candidatura (à presidência da Câmara de Salvador). Eu disse aos quatro a mesma coisa: aquele candidato que agregar mais terá o meu apoio", Leo Prates, presidente da Câmara, do DEM, em entrevista à Rádio Metrópole, manifestando seu desejo de união entre os quatro vereadores que articulam para suceder o democrata no comando do Legislativo municipal: Geraldo Júnior (SD), Kiki Bispo (PTB), Cláudio Tinoco (DEM) e Henrique Carballal (PV)"O voto de um cidadão do Acre vale proporcionalmente mais do que em São Paulo. No Acre, temos menos de 800 mil habitantes e em São Paulo, só na capital, são 10 milhões", Alessandro Rodrigues Costa, cientista político, ao explicar que os critérios de distribuição de cadeiras da Câmara dos Deputados entre os estados acabam alterando o valor proporcional de cada voto. O Acre tem oito deputados (o menor número), enquanto São Paulo tem 70 (o maior entre os estados). Segundo ele, São Paulo deveria ter mais de 100 deputados para uma proporção mais aproximada