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Bruno Wendel
Publicado em 2 de julho de 2025 às 16:00
Ainda abalada, a liderança do Movimento Nacional dos Catadores de Salvador e integrante da Associação Nacional dos Catadores no Estado da Bahia (Ancat), Anamone dos Santos, fala sobre os momentos de terror em que viveu na noite desta terça-feira (01). "Eu vi a morte. Pensei que não ia sobreviver", disse ela, ao CORREIO. >
Ananone foi vítima de uma tentativa de homicídio na sede da cooperativa Cata Rua, que ela preside, no bairro São João do Cabrito, no Subúrbio ferroviário de Salvador. "Estou amedrontada. Não consigo dormir. Me preocupo também com a população que não tem para onde ir e que dorme lá, na sede", declara ela. >
O Movimento Nacional dos Catadores vem dando melhores condições a estes trabalhadores, o que vem contrariando os interesses dos atravessadores, segundo o advogado do movimento Robson Dias.>
Dias disse que, no sábado (28/06), Anamone recebeu ameaças e na manhã de terça, fez um boletim de ocorrência. À noite, houve o ataque. "Surgiu um grupo de homens armados, atirando e gritando o nome dela, tentando pegar ela. Cercaram a área. Isso aí foram mais de duas horas de terror total. Ela está segura agora, num local desconhecido de todo mundo", declara. >
A reportagem pediu um posicionamento da Polícia Civil e da Polícia Militar. >
ANAMONE ATENTATO