5 dicas para vender mais (suas ideias ou produtos)

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  • Vanessa Brunt

Publicado em 1 de julho de 2020 às 05:00

- Atualizado há um ano

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Empreendedorismo, produtividade, criatividade, convencimento através de palavras: todos estes tópicos e diversos outros sempre surgem aqui na coluna, ainda que tenhamos as indicações de filmes, séries, livros, turismo e outros aspectos mais lúdicos e/ou culturais. Afinal, tudo acaba se complementando.

Essa minha paixão por empreender foi além da minha carreira de escritora e agora o @ciativebrand  está nascendo. Ele será um portal com cursos online, e-books e mentorias para alavancar e fortalecer a sua marca (seja ela você mesmo ou de uma empresa que está construindo). Profissionais de renome e que trazem conteúdos inovadores estarão inclusos em todos os conteúdos.

Antes mesmo do portal ser aberto, as redes do CiAtive já começaram a receber alguns conteúdos gratuitos para quem quiser acompanhar. Além disso, mentorias serão abertas desde já: como as de crescimento no Instagram e Escrita Criativa.

Para já trazer um gostinho desse novo projeto, trouxe algumas dicas para que você consiga vender mais as suas ideias ou os seus produtos. São indicações para um maior convencimento e fidelização do público. Elas são fundamentais e com toques diferenciados que podem ser inclusos tanto no on quanto no offline. Confira:

1. Foque em dizer o que a pessoa perde

Falar o que o indivíduo vai ganhar ao adquirir seu produto ou abraçar a sua ideia é primordial, mas quando o foco é, principalmente, no que ele perde caso não adquira, o resultado é ainda mais certeiro. Por exemplo: se você está vendendo uma bateria que é muito durável, fale: "Essa bateria é durável por tais motivos, então você não vai precisar de outra por cinco anos. Quem não adquire essa, gasta muito mais precisando comprar outras para repor o tempo inteiro".

2. Quebre as objeções antes da pessoa

Esta é uma regra básica para um bom Copywriting (ato ou ocupação de escrever texto para fins de publicidade ou outras formas de marketing). Faça uma análise das possíveis coisas que aquela pessoa colocaria como empecilho para adqurir o seu produto e já chegue, no seu discurso, quebrando isso. Por exemplo: se você quer vender um curso que é muito longo, a pessoa pode presumir que vai ser maçante/chato.  Então, já chegue falando: "O curso tem duração de 5h porque traz muitos vídeos divertidos no meio das aulas e muitos exemplos curiosos e exclusivos". A ideia de exclusividade vende muito bem.

3. Use experiências próprias e destaque o diferencial sempre

Vá pelo lado emocional e conte experiências próprias ou de pessoas que você conhece e que passaram por algo que as levaram a precisar muito daquilo que você está trazendo como produto ou ideia. Aproveite e, dentro disso, mostre o diferencial do seu item. Por exemplo: se está lançando um site de listas, fale de quando você não encontrava boas séries para relaxar, piorou sua crise de ansiedade (lado emocional!) e, mesmo assim, desistiu de ler listas que podiam trazer indicações porque todos os sites davam compilados parecidos. Explique que no seu site, as listas vão ter dicas fora do óbvio.

4. Faça conteúdos relevantes nas redes sociais da marca

Em 2019, o Instagram fez uma pesquisa que confirmou que os brasileiros esperam que os conteúdos das marcas sejam criativos, divertidos, informativos e autênticos. Mas, como fazer isso acontecer?

Antes, é preciso entender o que é um conteúdo relevante. Ele precisa ser capaz de levar a uma ação, gerando uma transformação quando colocado em prática. É algo tão rico em informação que se torna capaz de gerar insigths e fazer com que a pessoa que o viu aprenda algo novo e gratuito em poucos minutos. Esses conteúdos precisam ir além do 'falar de si'. Logo, marcas que postam apenas detalhes dos próprios produtos e/ou serviços, não estão criando conteúdo relevante.

EXEMPLO 1: Para criar um conteúdo relevante divertido, por exemplo, uma marca de make pode mostrar, em um vídeo cheio de humor, como corrigir um blush que caiu no chão, para que ele não fique esfarelado. No meio ou no fim do conteúdo, a marca pode frisar algum ponto forte próprio, como o detalhe de que seus produtos não quebram assim com facilidade. É possível que a apresentadora do vídeo diga: "Mas isso não vai ser tão necessário se usar os nossos produtos. Afinal, eles são resistentes e à prova de água".

EXEMPLO 2: Para criar um conteúdo relevante autêntico, estude o que outras marcas têm feito e o que perfis que tratam do seu segmento (exemplo: moda) também têm apresentado. Não faça como eles e crie o diferente. Uma dica seria, por exemplo, fazer publicidades diferenciadas com influenciadoras. Ao invés de pedir para que elas segurarem o produto para uma foto (como a grande maioria das marcas ainda faz), você poderia criar um desafio para que elas respondam (deixando dicas e/ou ensinamentos sobre o assunto), além de apresentar um estilo de foto diferente.

EXEMPLO 3: Para criar um conteúdo relevante e informativo, você pode apresentar notícias e curiosidades sobre o seu ramo no país e no mundo. Além disso, é bacana lembrar que sempre dá para conectar os conteúdos com os serviços da sua própria marca, falando do que oferece no meio ou no final dele. Seguindo o exemplo da marca de make: você pode postar uma pesquisa pouco conhecida e atual sobre o quanto os homens brasileiros têm usado maquiagens (fatos inusitados chamam a atenção). Dentro disso, pode deixar o lembrete sobre a coleção masculina da marca.

Logo, o conteúdo relevante é sempre estratégico, tendo um objetivo por trás. Ele é autêntico e mostra o seu diferencial, enquanto também ensina algo útil e gratuito para o receptor. Ou seja, gera ação por parte de quem consome.

O conteúdo deve apresentar soluções, quebrar objeções (como explicado no item 2 desta lista) e ser relevante para a sua audiência. É apresentado de forma atraente, seja em texto bem formatado para as redes, imagem, vídeo ou áudio.

Os posts devem conter uma linguagem que condiz com a persona da sua marca, assim despertará mais interesse e conseguirá reter a audiência.

5. Responda todas as perguntas principais de Storytelling, mesmo que ninguém as pergunte

As pessoas não compram o que você vende, mas por que você vende. Esta é uma das bases primordiais do Storytelling, que nada mais é do que a capacidade de contar histórias de maneira relevante. Saber fazer um bom Storytelling é um ponto primordial nos tempos atuais para que uma marca conquiste profundamente os clientes.

Quando a marca passa a formular o próprio, o cliente sente mais proximidade e confiança, porque começa a conhecer a fundo aquele projeto, seus bastidores, os motivos das iniciativas, a trajetória e como tudo funciona.

Para fazer criar essa humanização, os recursos audiovisuais são utilizados juntamente com as palavras. Mas você pode começar apenas levando esses conteúdos para reuniões, para os kits que envia para os clientes ou fazendo posts com curiosidades sobre a sua marca, respondendo aos poucos as perguntas primordiais a seguir:

• Por que e para que fazemos isso?Não só o 'como' fazemos.

• Como nosso trabalho impacta positivamente na sociedade (no mundo)?

• Quem somos nós?Mostre a equipe e os diferenciais dela.

• O que aprendemos durante o percurso?Vulnerabilidade conquista.

• Quais dificuldades passamos para chegar até aqui?

• O que vai mudar na vida (pessoal e profissional) do cliente com o nosso trabalho?

• Qual o principal desafio que enfrenta? Como você (ou sua marca) faz para enfrentá-lo?

• O que fazemos em relação aos problemas atuais que atingem o país e o mundo?

• Como são as pessoas que nos inspiram?