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A acupuntura é um recurso terapêutico muito útil na gestação

  • D
  • Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2019 às 11:18

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: .

A acupuntura, especialidade médica reconhecida no Brasil pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) desde 1995, se originou da Medicina Tradicional Chinesa e expandiu-se desde então com mais evidências científicas validando seu uso, tornando-se uma das terapias mais populares do mundo.

Na gestação é um recurso terapêutico bastante útil. Um tratamento seguro e eficaz durante esta fase de grande importância na vida da mulher. Fase em que há limitação do uso de medicações e em que a acupuntura contempla-se como técnica terapêutica de grande aplicabilidade.

Dentre as ferramentas disponibilizadas pelo médico acupunturiatra, as agulhas são tradicionalmente as mais conhecidas. Com a ampliação da especialidade, recursos como eletroestimulação e auriculoterapia francesa ganham espaço e trazem ainda mais impacto na qualidade de vida dos pacientes.

Comprovações científicas dão embasamento para o uso da acupuntura em patologias clássicas e sintomas que acometem as gestantes, tais como a hiperêmese gravídica ou náuseas que comumente afetam as gestantes, principalmente no primeiro trimestre.

Também as dores musculares, articulares, neurais que acometem as gestantes podem ser de maneira eficaz abordadas pela acupuntura, evitando assim uso de medicamentos muitas vezes não seguros neste período. Além disso, edemas, presentes principalmente no fim da gestação, são amenizados de maneira bastante significativa com o uso da técnica milenar pelo profissional da medicina.

Durante o parto, as técnicas de agulhamento e moxabustão são utilizadas a partir da 34ª semana com bons índices de sucesso. Ainda assim, a indução do trabalho de parto, a partir da 38ª semana e/ou a critério do obstetra, poderá beneficiar o binômio “mãe-feto” como fator de indução ou redução do tempo na fase latente ou ativa.

A acupuntura tem trazido bons resultados para o tratamento de problemas emocionais, tais como ansiedade, angústias, medo e insegurança, que podem acometer as mulheres nesta fase. E, ao abordar estes sentimentos, é bastante oportuno aprofundar no que reconhecemos como Psiquismo Fetal. Trabalhar as emoções que a mãe e a família vivenciam, influencia diretamente os padrões fisiológicos e mentais do bebê.

A literatura e as evidências científicas respaldam enormemente o médico acupunturiatra na condução dos principais tratamentos. Durante a gestação, em especial, o médico também é corresponsável por fornecer saúde e prevenir os riscos tanto para a mãe quando para o bebê. Portanto, ter conhecimento pleno do que fazer e também do que não fazer é fundamental.

A gestante se beneficia com o tratamento de maneira global com efeitos diretos e indiretos. É importante valorizar, ainda, a sensibilidade do profissional que deve se dedicar a compreender o contexto humano mãe-bebê e sentir-se grato pelo privilégio e oportunidade de ser útil em fase tão especial.

É fundamental que o médico acupunturiatra entenda que está trabalhando não apenas para aliviar os sintomas da gestante, mas, principalmente, para o auxílio na formação de um novo Ser e para a construção de um Mundo Melhor!

João Paulo Bittar é médico especialista em acupuntura e membro do Colégio Medico Brasileiro de Acupuntura (CMBA).

Opiniões e conceitos expressos nos artigos são de responsabilidade dos autores