A beleza do caminho

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Publicado em 17 de dezembro de 2019 às 05:00

- Atualizado há um ano

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Já parou para pensar que às vezes focamos tanto no resultado que esquecemos de desfrutar do percurso? Isto geralmente acontece muito nas nossas vidas pessoais. Por exemplo, quando estamos em uma viagem, muitas vezes estamos tão direcionados para o lugar que iremos chegar, que esquecemos de apreciar a paisagem ao nosso redor.

Este hábito também se faz presente dentro das organizações. Diante de um contexto pesado, regado por números, metas desafiadoras, cobranças, pressão interna e externa, instabilidade econômica; muitas vezes acabamos sendo levados pelo objetivo final do nosso trabalho e abrimos mão da grande oportunidade de perceber o outro ao nosso lado, por exemplo. O foco total no resultado, acaba nos gerando uma atenção demasiada para os processos e aspectos financeiros, nos desconectando das pessoas e dos valores humanos. Este cenário é muito no ambiente corporativo, mas é muito perigoso. Afinal, as pessoas são o coração do negócio.

Além disso, quando direcionamos nosso foco ao destino final, acabamos por desviar a nossa atenção de detalhes importantíssimos, que podem se tornar novos grandes caminhos. Cada detalhe perdido, pode ser um novo caminho belíssimo, com potencial de gerar ainda mais resultados para nossas vidas. Precisamos exercitar nosso estado de presença, e sermos gratos por cada passo da jornada. Cada passo é uma nova linha de chegada e precisa ser valorizada da mesma forma que quando alcançamos o objetivo final.

Que tal se permitir desfrutar da jornada, enxergar beleza em cada detalhe, importância em cada etapa e valor em cada curva? Que tal permitir que o caminho também seja uma celebração? Caso contrário, quando estamos obstinados pelo resultado apenas, desencadeamos um processo de desgaste emocional bastante prejudicial. Ou seja, empenhe-se para o resultado, mas jamais deixe de valorizar a beleza de cada etapa do percurso. Sem meio, não há fim.

Para ilustrar, um cenário comum é: cobrança externa que gera pressão interna, que gera ansiedade, que gera desgaste emocional, que gera diminuição da produtividade, que gera frustração, que gera falta de preenchimento no trabalho. Ou seja, por mais que os resultados sejam alcançados, acabamos gerando grandes danos por focar apenas neles.

Além disso, quando conseguimos valorizar a beleza do caminho, sem direcionar nossos sentimentos apenas para a chegada, passamos a ser observadores dos arredores e acabamos por engrandecer nosso leque de oportunidades de desenvolvimento, gerando benefícios extraordinários para a nossa vida e todo o ecossistema organizacional que estamos inseridos.

Por fim, o caminho é o nosso maior professor. A chegada é o prêmio. Faça o teste e comprove: desfrutando do caminho, a chegada fica muito mais doce.