A bicicleta como método para voltarmos “ao normal” mais cedo

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  • Da Redação

Publicado em 27 de março de 2021 às 16:55

- Atualizado há um ano

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A pandemia mudou radicalmente a maneira como a sociedade contemporânea se comporta e enxerga o mundo. Do dia para noite, nos vimos obrigados a mudar completamente nossas rotinas e hábitos, principalmente os mais simples, como ir ao mercado ou nos deslocarmos para o trabalho. Há um ano, quando Salvador completava 471 anos, não imaginávamos as mudanças que seriam causadas por este momento que ainda estamos vivendo.

No Brasil, houve uma mudança muito forte na maneira como o cidadão se transporta. Com medo das aglomerações no transporte público, por exemplo, os usuários procuraram outras formas de se locomover. Segundo a Associação Nacional de Empresas de Transporte Urbanos (NTU), Salvador, uma das principais capitais do país, sofreu uma redução de 76% da sua demanda diária no uso do transporte público. Enquanto isso, o número da venda de bicicletas aumentou em 50% em todo o Brasil na comparação 2020/2019, segundo dados da Associação Brasileira do Setor de Bicicletas.

Durante a pandemia, houve um aumento de 76% nas viagens utilizando bicicleta pela cidade. Além das questões sanitárias, como a bicicleta ser um dos meios de transporte mais seguros contra a covid, segundo apontamento da OMS, ou ser uma atividade física que, em tempos tão difíceis, ajuda a manter a saúde e um comportamento consciente, o meio de transporte se torna um aliado da mobilidade urbana em Salvador, que possui a quinta maior malha cicloviária dentre as capitais do país, totalizando cerca de 280 km de extensão.

Neste contexto de pandemia, com recorrentes cenas de aglomeração nos meios de transporte público, a bicicleta torna-se um meio seguro e prazeroso de transporte. Com uma das maiores malhas do Brasil, em Salvador é possível ir ao trabalho ou ao supermercado utilizando bike. Além de visualizar melhor a cidade e evitar grandes aglomerações, há, também, os benefícios de uma atividade física

A bicicleta é uma maneira importante de evitarmos grandes aglomerações e sobrecarregar ainda mais o sistema de saúde. Desde que todos os cuidados sejam tomados, como o uso constante de máscara e distanciamento social, este é um dos métodos de transporte que apresenta menor risco de contágio. Com a vacinação em curso, evitar grandes aglomerações nos ajudará a “voltar ao normal”.

Luiz Motta é Head de Comunicação da Quicko

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