'A gente cede um pouco mais na pandemia': como conversar com crianças sobre consumismo

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  • Edisio Freire

Publicado em 26 de outubro de 2020 às 05:00

- Atualizado há um ano

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Com esse momento de pandemia e com as crianças em casa, a gente cede um pouco mais com as compras de brinquedos. Mas como estabelecer esse limite, tendo em vista que nossos filhos não estão indo para a escola e nem podendo brincar com os amiguinhos? Acabo fazendo esse 'agrado', porém fico com muito receio de como isso vai interferir na relação deles com o consumismo. Qual a dica, Edísio? Anônimo

Olá Anônimo. Sua preocupação é super importante, tem total razão quando argumenta o fato do descontrole ao consumo que poder ser percebido pela criança, mas, ao mesmo tempo, tens um obstáculo grande a superar que é exatamente esse elemento do isolamento social por conta da pandemia. Vai ser necessária muita paciência, amor e criatividade para passar por esse momento sem deixar um impacto negativo no comportamento financeiro da criança. O estabelecimento de limite é fundamental, não entendo como adequado ceder a todos os desejos de consumo da criança mesmo nesse momento, há outras formas de interagir e divertir seu filho que não seja exatamente fazendo esses “agrados”. Um bom passeio em locais que sejam seguros, utilizar a estrutura da casa ou apartamento para desenvolver brincadeiras lúdicas com a participação da família. Enfim, usar a criatividade para superar essas dificuldades sem ceder ao excesso de consumo que acaba sendo uma válvula de escape para esse ess problema que pode ter um reflexo ruim para o comportamento futuro da criança. Aproveite esse momento que estão mais próximos para inserir conceitos positivos relacionados ao consumo, a limites, ao empreendedorismo, dentre outros elementos pedagógicos que fazem toda a diferença na formação das crianças.

Vou sair de férias agora, porém, estou com muito medo de perder o emprego no retorno ao trabalho com toda esta crise. Tenho algumas dívidas que pensei em resolver com esse dinheiro, mas não estou muito seguro quando a esta decisão. Eu quito esse débito ou guardo esse dinheiro por precaução caso fique desempregado? Anônimo

Olá Anônimo. Estamos em um de retomada da economia e mesmo que de forma lenta, observamos pequenos sinais de melhora, claro que ainda vai demorar um pouco para termos toda a atividade produtiva funcionando a pleno vapor, assim como, para recuperar os postos de trabalho perdidos com a pandemia. Se há uma possibilidade de perder o emprego, não recomendo que realize nenhuma quitação de dívida no momento, reserve esse dinheiro e aproveite esse período de férias para pensar sobre sua carreira, e desenhar possíveis cenários caso precise de uma recolocação. Apenas após retornar das férias e ter uma segurança maior de que não será afastado, deve buscar uma negociação da dívida e usar o recurso para quitar ou amortizar o débito, antes disso, é manter o recurso guardado para qualquer necessidade futura.

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