A oportunidade de compartilhar

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  • D
  • Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2019 às 05:00

- Atualizado há um ano

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Nos últimos anos, é possível observar uma cultura universal de compartilhar. Podemos ver isso nos espaços de trabalho, nas viagens e também no setor de transportes. Hoje, dividimos carros com pessoas que farão um percurso semelhante, e nem sequer nós conhecemos, através dos aplicativos como Uber, 99 Pop, ItMOV, Cabify e outros. 

As vendas corporativas – para empresas em geral - representam atualmente uma fatia de 42% do mercado nacional de vendas de automóveis. No mercado baiano, esse número está em torno de 35%. É uma vertente que tem crescido, acompanhando as tendências de países desenvolvidos. Em lugares como EUA e Canadá, a conta é inversa: 70% corresponde às vendas diretas e 30% ao varejo de automóveis. Esse é um dado importante de ser observado, pois o varejo decresce bastante. 

A sustentabilidade ambiental, social e financeira é um dos fatores que explicam essa tendência mundial, também observada no Brasil. Além disso, temos severas punições para as pessoas que dirigem sob o uso de bebida alcoólica. Desse modo, e para evitar multas e cassações de habilitação, há uma grande mudança no comportamento do consumidor em utilizar mais esse serviço. 

A mudança de estilo de vida das pessoas vem impactando a forma de consumo em diversos setores. Cabe a cada organização perceber as mudanças na maneira como se relacionam com a sociedade, com o ambiente, com a cultura, com o outro e nas trocas. É perceptível e notório que as últimas gerações, como a X e Y (Millenium), já chegaram “ditando” um estilo de vida bem  diferente do  vivido antigamente. São muitas rupturas em todos os níveis. Então, não há como dizer que essa mudança ficará “out” nos próximos anos. Ela não é moda, ela é tendência e, como tal, deve sim impactar em todas as áreas.

Além da grande expansão da Uber e outras empresas de compartilhamento, temos ainda a crescente em veículos adaptados para Portadores de Necessidades Especiais (PNE), que preconizam a responsabilidade social e humana, além dos frotistas (taxistas, empresas, governo) incentivando a indústria e produtores rurais, seguindo também no incentivo da economia. 

São mudanças e também são oportunidades. A inteligência de mercado está aí para isso. Observar, medir os impactos e mudar. Não há outro caminho senão a mudança. Para acompanhar as novas frentes, é preciso encarar qualquer aprendizado e novidade como oportunidade e, a partir dela, se valer de informações, “consumir” novos conhecimentos práticos e teóricos para que, de fato, possamos tornar benéfico, ampliador e rentável as novas práticas e estilo de vida, que, diga-se de passagem, estaremos incluídos em adotar. 

* Laila Bensabath é profissional de Relações Públicas, especialista em Marketing Digital e Inteligência de Mercado e coordenadora de marketing do Grupo Sanave