Agentes voltam a visitar casas de Salvador para combater mosquito da dengue

Atividade será retomada nesta segunda-feira (8)

Publicado em 7 de novembro de 2021 às 12:34

- Atualizado há um ano

. Crédito: Bruno Concha/Secom

Os domicílios de Salvador voltarão a receber visitas de equipes de endemias vinculados à Secretaria Municipal da Saúde (SMS). A retomada acontece a partir desta segunda-feira (8), e tem como objetivo eliminar focos ou possíveis criadouros de ovos do mosquito Aedes aegypti, causador de doenças como dengue, zika e chikungunya.

A ação estava suspensa desde março de 2020, por causa da pandemia do coronavírus, mas já foi liberada pelo Ministério da Saúde para que fosse retomada.

Todos os agentes que atuarão nas visitas das casas já tomaram as duas doses da vacina contra a covid-19. Além disso, todos deverão utilizar máscara de proteção facial obrigatoriamente, além de perguntar se os moradores da casa tiveram algum sintoma gripal nos últimos 14 dias. Em caso de resposta afirmativa, a nota recomenda que a visita não seja feita.

A coordenadora do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Isolina Miguez, destaca que as visitas são fundamentais para controlar a proliferação do mosquito. “Vamos poder retomar medidas importantes, como o Levantamento Rápido de Índices (LIRAa) para Aedes, além de assegurar que todas as informações educativas estão sendo cumpridas pelos moradores, a partir dos cuidados que serão monitorados de perto, dentro das casas”, explica.

Além das ações de rotina, o CCZ está promovendo o Plano Verão Sem Mosquito, que visa prevenir e reduzir os criadouros do mosquito da cidade. “Esse é o momento do ano em que é mais propício para o desenvolvimento do mosquito, com o favorecimento do clima caracterizado por sol com chuvas esparsas. O objetivo é deixar o ambiente na melhor condição possível para eliminar possíveis focos de Aedes”, complementa Isolina.

Entre janeiro e outubro de 2021, Salvador registrou 657 casos de dengue, 539 ocorrências de chikungunya e 52 de zika. Se comparado com o mesmo período do ano passado, as três doenças tiveram uma redução em mais de 90%.