Após três rebaixamentos, Andrigo foca em retorno à Série A

Vitória é o terceiro clube nordestino do meia, que já trabalhou com o técnico Marcelo Chamusca

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  • Daniela Leone

Publicado em 9 de janeiro de 2019 às 16:59

- Atualizado há um ano

. Crédito: Mauricia da Matta/ECVitória/Divulgação

Levar o Vitória à Série A no final de 2019 não é um objetivo apenas coletivo para Andrigo. Após amargar três rebaixamentos seguidos, o meia encara o acesso à elite do futebol brasileiro como meta para dar a volta por cima na carreira. Revelado pelo Internacional, Andrigo lamentou a queda à Série B com a equipe gaúcha em 2016. Na sequência, amargou o mesmo com o Atlético-GO, em 2017, e com o Sport, em 2018.

“Isso incomoda qualquer jogador que passou por isso, porque a gente joga para vencer, para ser campeão, mas o futebol tem disso. Eu sei que não jogo sozinho, que tenho meus companheiros. Infelizmente, aconteceu. Vim para cá porque estou muito motivado a dar a volta por cima. Como eu, o Vitória também não deveria estar na Série B. Temos todas as condições de ser campeão, conseguir títulos e ir para a Série A. Comigo junto. Estou muito motivado e feliz por estar aqui”, afirmou o jogador nesta quarta-feira (9), durante sua apresentação oficial na Toca do Leão.

Andrigo assinou contrato com o Vitória até dezembro. Ele foi emprestado pelo Internacional como parte da negociação que envolveu a ida de Neílton à equipe gaúcha. Aos 23 anos, ele quer conquistar a torcida rubro-negra. “O torcedor pode esperar o meu máximo. Eu vou dar a minha vida em todos os jogos, todos os treinamentos”, prometeu o meia.

“Este é um ano muito importante para mim. Eu sempre me dedico. Mas, neste ano, mais do que nunca, vou dar minha vida. Preciso muito estar bem aqui para estar bem comigo mesmo e também com a minha família. Confio muito em mim. Sei das minhas qualidades, capacidade e tenho certeza que vou ajudar o Vitória”, completou, confiante.

Essa é a terceira vez que Andrigo vai vestir a camisa de um clube nordestino. No começo do ano passado, antes de se transferir para o Sport, ele defendeu o Ceará por três meses, quando trabalhou com o técnico Marcelo Chamusca. “Já conheço Chamusca muito bem. E ele me conhece muito bem. Não foi tanto tempo que fiquei junto com ele, mas deu para a gente se conhecer bem. Eu encaixei bem no que ele queria. Eu vir para cá e conhecer boa parte da comissão técnica acaba facilitando”, pontuou o jogador, que fez 16 jogos e seis gols sob o comando de Chamusca no Ceará.