Aras pede fim de inquérito que apura responsabilidade de Bolsonaro no caso da Covaxin

O inquérito teve origem em uma notícia-crime oferecida em julho por senadores da CPI da Covid

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  • Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2022 às 15:17

- Atualizado há um ano

. Crédito: Rosinei Coutinho/STF

O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu o arquivamento de mais uma investigação contra o presidente Jair Bolsonaro (PL). Desta vez, a manifestação foi para encerrar o inquérito que apurou se o chefe do Executivo cometeu crime de prevaricação por não ter alertado órgãos de investigação sobre indícios de corrupção nas negociações para compra da vacina Covaxin pelo Ministério da Saúde. Aras não divulgou os fundamentos de sua manifestação.

O relatório final do inquérito, apresentado pela Polícia Federal no início do mês, já havia isentado o presidente. O delegado William Tito Schuman Marinho, responsável pela investigação, afirmou que Bolsonaro não tinha o dever funcional de comunicar eventuais irregularidades "das quais não faça parte como coautor ou partícipe".

O inquérito teve origem em uma notícia-crime oferecida em julho por senadores da CPI da Covid. O caso foi levado ao STF depois que o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e seu irmão disseram em depoimento à comissão que o presidente ignorou alertas a respeito de suspeitas de corrupção no processo.