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Cesar Romero
Publicado em 27 de abril de 2020 às 05:00
- Atualizado há um ano
Um livro de arte retém informações, que, no curso do tempo, se faz história.
Promove resgastes da arte e de artistas, catalogação, divulgação e democratizações do saber. A intuição é um tipo de inteligência, que pode se desenvolver com o tempo e experiências. O saber busca um texto culto e experiências. O saber busca um texto culto, pragmático, argumentações sólidas e reflexivas. Também está no campo da produção do conhecimento e trocas de informações. Gera uma nova meditação para o produto artístico e estabelece pontes de contato entre obra artística e público. É preciso critérios aos juízos de valor, para com o contentamento estabelecer o enlace preciso com a palavra.
O efeito criador é um fato tangível, tateável, sensível, buscando contrafazeres às imagens, desconcertando a imagem real. Vale buscar estratégias de comunicabilidades, apoiado nos fundamentos das ciências humanas. Despertar sentimentos e ativação dos órgãos dos sentidos, estabelecendo um pacto com a criatividade.
A intuição, o sonho combinado com ação se transforma em realidade.
O sonho vem da observação da vida sensível, a Natureza das coisas. Fazer é a ação que necessita da intervenção da inteligência, uso dos olhos, do pulso, de todo o corpo, enfim. Vale o produto final, o resultado. Vale sempre a continuidade no processo do fazer, para que não se perca a eficiência e eficácia. Sem o fazer contínuo pode-se perder a capacidade sutil de releituras do mundo real, da fantasia, do fetiche, das ambiguidades, das fábulas, das estruturas de narrativas visuais.
Piet Mondrian (1872-1944), pintor modernista, criador do neoplasticismo e depois com as formas da pintura concreta, buscou com a intuição, o saber e o fazer uma figuralidade levada ao extremo.
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Queria provar que a essência do universo é mais bem apreendida na pintura abstrata do que numa representação naturalista. Era a fonte do sonho, da intuição, da imaginária de sua arte.
A arte, existe, é palpável, mas não se explica ou define de forma absolutamente concreta. Mundo e arte são mistérios que se mostram, mas não se revelam de forma definitiva. A quase impossibilidade de definir arte está na sua relação e dependência com a conjuntura histórica e cultural.
Também a definição de arte varia de acordo com a época, a cultura, o sistema de pensamento de cada um e códigos vigentes. Uma exacerbação da condição atípica da realidade, ordem estética, representação do mundo real ou imaginário. A arte seria enfim todas as definições de historiadores e críticos de arte, uma cadeia de encontros, formando um todo. O importante é que ela exista.