Autor mais vendido no Brasil em 2018, Mark Manson diz: 'F*deu Geral'

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  • Hagamenon Brito

Publicado em 3 de junho de 2019 às 05:00

- Atualizado há um ano

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Dono de um texto franco, cheio de insights e divertido, o autor americano Mark Manson, 35 anos, transformou o livro A Sutil Arte de Ligar o Foda-se em um best-seller mundial. Apenas no Brasil foram mais de 1 milhão de exemplares, tornando-o o livro mais vendido no país em 2018. O autor americano Mark Manson, 35 anos, lança F*deu Geral, um livro sobre esperança (ou a falta dela) no mundo atual (Foto/Divulgação) Qual o segredo desse texano formado em finanças, em Boston, e hoje morador de Nova York? Habilidade pop para fugir dos cacoetes das obras de autoajuda, mesmo que muitos achem que ele seja só mais um autor medíocre desse segmento editorial.

Em seu novo livro, F*deu Geral (Intrínseca | 288 páginas | R$ 34,90/papel | R$ 22,90/e-book), Mark Manson escreve sobre a esperança (ou a falta dela) no mundo atual. Para ele, a esperança é o único sentimento capaz de transformar a maneira como interagimos em meio ao caos.

"Vivemos em uma época interessante na qual podemos dizer que as coisas estão melhores do que nunca em relação a questões materiais. Mas, ao mesmo tempo, a sensação que temos é de que estamos todos enlouquecendo, pensando que o mundo é um imenso vaso sanitário e que alguém está prestes a dar descarga", diz.

E completa: "Ou seja, uma sensação irracional de desesperança se espalha pelo mundo rico e desenvolvido. É um paradoxo do progresso: quanto melhores as coisas estão, mais ansiosos e desesperados todos parecemos ficar"."Uma sensação  irracional de desesperança vem se espalhando, e de repente ficamos todos loucos, pensando que o mundo é um imenso vaso sanitário e que estão prestes a dar descarga."Espécie de continuação do livro anterior, mas com linguajar mais comedido e maior consistência em referências (Newton, Kant, Freud e Nietzsche são seus pensadores prediletos), F*deu Geral mostra que Manson pesquisou direitinho para construir suas ideias. O estilo do autor não esconde a sua formação blogueira (markmanson.net), na qual importa mais a urgência e a capacidade de comunicação com o público do que profundidade ou sofisticação. E ele sabe fazer isso bem, com ironia.

Casado com uma brasileira, Mark Manson viveu no Brasil entre 2012 e 2016. Na despedida, ele publicou Uma Carta Aberta ao Brasil que fez barulho nas redes sociais e na mídia. Com olhar afiado, disse que o principal problema do país é a mentalidade cultural do povo, o famoso jeitinho brasileiro.   

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ILLY lança remix com Baco Exu do Blues e Arnaldo Antunes Baco Exu do Blues (produtor do remix), Illy e Arnaldo Antunes: mistura boa em Devagarinho 2.0, que será lançado quinta-feira (Foto/Roncca/Divylgação) Cantora baiana radicada no Rio, Illy segue colhendo frutos do seu bom álbum de estreia, Voo Longe (2018). A artista, que se apresenta em Salvador em agosto, lança quinta-feira (6) nas plataformas digitais o single Devagarinho 2.0, um remix da canção Devagarinho (Arnaldo Antunes), do disco Voo Longe. Produzida por Baco Exu do Blues com beats de DVKPZ (duo de produtores paulistas), a releitura tem participações especiais do rapper baiano e de Arnaldo Antunes.

"Tenho gostado de experimentar novas coisas no meu som, de flertar cada vez mais com o pop eletrônico e o bom gosto dessa turma me ajuda a fazer isso mantendo a minha essência musical", afirma Illy. Ela conta que mandou a primeira gravação para Arnaldo apenas com sua voz e beats e que o compositor não apenas gostou do resultado como topou participar e "acrescentou um poema lindíssimo".

Este ano, Illy cantou em um tributo da nova cena a Adriana Calcanhotto, lançou as versões acústica e dancehall (com Duda Beat) de Só Eu e Você, e participou do single Nós Dois Aqui, do cantor pop Silva.

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CHERNOBYL é um drama chocante que você precisa ver na HBO Minissérie mostra o maior desastre nuclear da história, em 1986, na Ucrânia, ex-União Soviética (Foto/Divulgação) Como o título sugere, Chernobyl é uma minissérie que conta a história do desastre nuclear da central elétrica homônima que existia na região ucraniana da ex-União Soviética, cuja área ainda está, nos dias de hoje, totalmente afetada. Sexta-feira (7), às 21h, o canal pago HBO exibe o 5º e último episódio da excelente atração criada pelo americano Craig Mazin (os anteriores já estão no serviço de streaming HBO Go).  

Em 26 de abril de 1986, uma série de explosões destruiu o reator e o prédio do quarto bloco da usina, causando a morte de 31 pessoas (bombeiros e funcionários) nas semanas seguintes e, posteriormente, de milhares que foram expostas à radiação, sem falar nos que sofreram sequelas. Segundo o Greenpeace, 93 mil pessoas morreram de câncer.

A minissérie intercala a narrativa entre os físicos nucleares e os políticos que tentaram abafar o problema, mas também resolvê-lo. Apenas a personagem Ulana Khomyuk (Emily Watson), uma física nuclear, é ficcional. Com cenas fortíssimas de feridos e bem produzido e dirigido, Chernobyl é um thriller que impressiona.

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