Baiana evangélica viaja para Roma para canonização de Irmã Dulce: 'gratidão'

Moradora de Brotas, administradora destaca que o amor de Dulce é maior do que qualquer religião

  • Foto do(a) author(a) Jorge Gauthier
  • Jorge Gauthier

Publicado em 12 de outubro de 2019 às 10:06

- Atualizado há um ano

. Crédito: Maria é evangélica, mas viajou para a canonização de Irmã Dulce (Foto: Jorge Gauthier/CORREIO)

A administradora Maria de Oliveira, 29 anos, saiu do bairro de Brotas, em Salvador, para o Vaticano para ver de perto a canonização de Irmã Dulce, neste domingo (13). Evangélica desde pequena, ela destaca que sua participação no evento católico, de tornar santa uma pessoa, tem como pano de fundo a gratidão. "Quando minha mãe ficou doente, ela rodou vários hospitais mas só no Hospital Santo Antônio, das Obras de Irmã Dulce que ela recebeu o acolhimento de verdade. Minha mãe já morreu, mas tenho essa gratidão eterna por Irmã Dulce", destaca Maria. A administradora ressalta ainda que recebeu críticas por ser evangélica e ter vindo para o ato católico. "Irmã Dulce está acima de qualquer religião", resume. 

Leia o especial Pelos Olhos de Dulce

Além de Irmã Dulce, a lista de canonizados na celebração incluiu os beatos John Henry Newman, cardeal, fundador do Oratório de São Filipe Néri na Inglaterra; Giuseppina Vannini (no século Giuditta Adelaide Agata), fundadora das Filhas de São Camilo; Maria Teresa Chiramel Mankidiyan, fundadora da Congregação das Irmãs da Sagrada Família e Margherita Bays, Virgem, da Ordem Terceira de São Francisco de Assis.

* Jorge Gauthier é chefe de reportagem do CORREIO e está em Roma para fazer a cobertura da canonização de Irmã Dulce

*O projeto Pelos Olhos de Dulce tem o oferecimento do Jornal CORREIO e patrocínio do Hapvida.