Baiano, com muito orgulho. Uma homenagem a João Martins

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  • Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2021 às 05:24

- Atualizado há um ano

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Aqui, peço licença, a você leitor, para prestar homenagem a um baiano ilustre. É um artigo escrito de um baiano para outro. Sou do campo, produtor rural, do semiárido da Bahia, e conheço bem de perto as dificuldades enfrentadas por quem decide – por vocação ou necessidade – viver do que se produz na terra. Sei também do poder de transformação que tem uma liderança forte, ética e alinhada com os interesses de quem representa. Por isso, esse texto em homenagem a João Martins da Silva Junior, pecuarista, líder e referência. Hoje, o grande nome do setor agropecuário brasileiro.   Quem acompanha a agropecuária mais de perto, com certeza conhece a marca deixada por João Martins por onde passa, que é muito mais do que os grandes números que o setor vem apresentando nos últimos anos. Com sua liderança à frente do Sistema Faeb/Senar, transformou a Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (Faeb) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar Bahia) em potências e referências para o Brasil. Conhecido por buscar incansavelmente inovações que beneficiassem os produtores rurais, lançou aqui no estado ações que depois foram aplicadas em todo o Brasil, como os programas técnicos de longa duração, que começaram a oferecer Assistência Técnica e Gerencial aos produtores rurais. Um marco que deu início a um movimento de maior produção e rentabilidade no campo.   Assim, João Martins tem seu nome marcado na história da Bahia. E para orgulho nosso, de baianos que somos, está deixando sua marca também na agropecuária do Brasil. Com sua postura ética, austera e focada na retidão, ele acaba de ser reeleito, por unanimidade, presidente da maior entidade representativa dos produtores rurais brasileiros, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).   À frente da CNA, enfrenta desafios do tamanho de um país desigual como o Brasil. E tem como uma das suas principais missões, alavancar a classe média rural brasileira, olhando para os pequenos e médios, sem deixar os grandes de lado. De Brasília, nunca esqueceu – sequer por um dia – as suas raízes. Sabe que vem de uma região forte, próspera, porém constantemente subestimada e preterida por quem tinha o poder de mudar. Por isso, junto com a diretoria da CNA, criou o AgroNordeste, o maior programa que a região já viu.   Esse líder que o Brasil já conhece e respeita, no comando da CNA, tem mais de 50 anos de atividades ligadas ao campo. Pecuarista, tem no sangue o amor pela atividade rural e pela luta da classe. É determinado, e mantém uma conduta ilibada por onde passa. E mais uma vez, a Bahia, privilegiada pela sua localização, pelas suas terras férteis, “onde se plantando tudo dá”, com cerrado, caatinga e Mata Atlântica, sendo uma potência dos grãos à fruticultura, tem mais motivos para orgulho do seu povo. Tem um baiano liderando a maior transformação da agropecuária do Brasil, num país que hoje é celeiro do mundo. 

Humberto Miranda é presidente do Sistema Faeb/Senar