Banhistas ignoram decreto e invadem praia do Porto da Barra para tomar banho de mar

Guarda Municipal chegou ao local e dispersou pessoas que estavam no local

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  • Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2021 às 10:11

- Atualizado há um ano

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Banhistas ignoraram o decreto que proíbe o uso das praias em Salvador e lotaram a praia do Porto da Barra na manhã deste sábado (3), no feriado da Semana Santa. 

O acesso a todas as praias da capital está proibido, exceto para a prática esportiva individual dentro do mar, como natação, caiaque e surfe. De acordo com a TV Bahia, que flagrou a situação, com apenas um dos três acessos abertos para esse público - os outros dois estão fechados por tapumes - o local foi invadido por pessoas que queriam apenas tomar um banho de mar, o que não é permitido. Havia também pessoas praticando atividade física em grupo na faixa de areia, o que também não é permitido.

Procurada, a Guarda Civil Municipal informou que os agentes que atuam na operação Tira o Pé da Areia, que fiscaliza o uso indevido das praias, fazem a fiscalização das 7h às 18h. Os banhistas foram flagrados pouco antes do horário de início das atividades dos guardas.

"A Guarda Civil já estava a caminho do serviço, para dar início às atividades rotineiras, tanto nos portais de controle quanto nas areais das praias com a operação Tira o pé da areia. São 100 guardas que estão orientando as pessoas que insistem em descumprir as medidas de isolamento, no que diz respeito ao combate do coronavírus. As praias estão internadas no momento e precisamos contar com a colaboração da população", informou a GCM por meio de nota.

Os guardas chegaram ao local e solicitaram a saída das pessoas da praia.

Interditadas por tempo indeterminado Na última quinta-feira (1), o prefeito Bruno Reis chegou a comentar a situação das praias e declarou que os espaços seguirão fechados por tempo indeterminado.

“Nós tomamos a decisão de não reabrir as praias agora para deixar uma mensagem clara para a cidade que nós não estamos livres da pandemia, o que há é uma queda nos números, uma segurança para que retomemos as atividades comercais, mas ainda não dá para aglomerar nem para fazer atividades que gerem contato entre as pessoas. Temos que buscar outras formas de lazer”, afirmou.