Bate-Pronto: Alexi e Paulo Carneiro unidos contra Ivã

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  • Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2017 às 11:13

- Atualizado há um ano

Alexi e Paulo Carneiro unidos contra IvãPraticamente todos os ex-presidentes do Vitória nos últimos 30 anos decidiram se unir para tirar do clube o grupo do atual presidente, Ivã de Almeida. Eles e outros conselheiros de oposição se reuniram em um almoço na Casa do Comércio na última sexta-feira (14) para pregar a união “pelo bem” do rubro-negro. O grupo recebeu o apelido de “Liga do Bem”. Estiveram no almoço os ex-presidentes Alexi Portela Júnior, Paulo Carneiro, Adhemar Lemos e Jorginho Sampaio. Raimundo Viana e Manoel Matos não foram, mas, segundo os presentes, declararam apoio. Carlos Falcão não compareceu. Ele também é contra a atual diretoria, mas tem mantido distância do ativismo político.[[galeria]]Grupo quer antecipar eleiçãoO almoço pretendia recolher assinaturas para o Diretas no Leão, movimento que pretende realizar uma assembleia geral de sócios para destituir a atual diretoria e convocar novas eleições. Para que a assembleia seja solicitada ao Conselho Deliberativo, segundo o estatuto do clube, precisa de 550 assinaturas. Até a realização do almoço com ex-presidentes, o grupo já possuía mais de 300 assinaturas.Vitória denuncia ex-diretor por vazar documentosUm dia antes do almoço da “Liga do Bem”, a diretoria jurídica do Vitória apresentou na Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) um pedido de abertura de inquérito contra Ricardo Nery, ex-diretor de planejamento e de marketing nas gestões de Alexi Portela Júnior e Raimundo Viana (leia aqui). O Leão acusa o sócio – que integra um dos grupos de oposição – de vazar a planilha com salários de jogadores, que veio a público na semana passada. No pedido de abertura de inquérito, protocolado na delegacia no dia 13, o clube anexou e-mails que teriam sido vazados por um funcionário do Vitória para um e-mail corporativo, supostamente da empresa de Nery. Ele deve ser chamado para depor nesta semana. Enquanto isso, no Barradão, o desafio é descobrir quem é o responsável pelo vazamento. Há um suspeito.Federações receberão R$ 3 milhões na Copa do NordesteNa última reunião da Liga do Nordeste, dia 13, ficou decidido que as nove federações estaduais ganharão 13% da receita publicitária da Copa do Nordeste 2018, o que equivale a R$ 2,925 milhões. Serão R$ 325 mil para cada. As federações ainda terão direito a 8% do valor bruto da bilheteria dos jogos. Com isso, é provável que a receita compartilhada pelas entidades seja de quase R$ 4 milhões, mais do que a equipe campeã do Nordestão, que receberá no máximo R$ 3,5 milhões.Fogo-amigo: pernambucana é uma delasUm fato curioso do novo acordo, que reajusta os termos do anterior, é que uma das federações a receber cotas do Nordestão será a pernambucana, que declarou apoio a Sport e Náutico quando estes decidiram deixar o torneio. O presidente da FPF, Evandro Carvalho, ao lado de Arnaldo Barros, mandatário do Sport, é o “cabeça” do movimento que tentou esvaziar a Liga do Nordeste para criar outro torneio.Náutico não vai deixar a ligaFalando nisso, o clima durante a reunião da Liga do Nordeste foi de que o Náutico estará na competição em 2018. Os dirigentes ouvidos pelo CORREIO confiam que o futuro presidente do clube pernambucano, a ser aclamado neste mês pelo Conselho Deliberativo, é a favor do torneio. O Timbu deve anunciar sua decisão nesta semana. Quarto colocado do Campeonato Pernambucano, o Náutico herdaria a vaga do Sport e entraria na fase preliminar. Salgueiro e Santa Cruz entrariam direto na fase de grupos.Lampions até 2032?Na reunião, os clubes fundadores (exceto Sport e Náutico, que não participaram) assinaram um documento que será enviado à CBF pedindo a extensão da Copa do Nordeste por mais 10 anos. O contrato atual da confederação com a Liga do Nordeste e um consórcio de marketing esportivo, válido até 2022, iria até 2032.Ednaldo falou pelo MaranhãoPresidente da Federação Baiana de Futebol (FBF), Ednaldo Rodrigues participou da reunião – restrita aos clubes – por meio de uma procuração. Ele representou os maranhenses Sampaio Corrêa e Cordino, que não puderam vir a Salvador.