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Músico também falou sobre sua relação com Olavo de Carvalho, analisou o governo e falou sobre a falta de união da direita
Da Redação
Publicado em 12 de setembro de 2019 às 22:11
- Atualizado há um ano
Um dos poucos nomes do meio artístico a apoiar a eleição de Jair Bolsonaro (PSL), o músico Lobão já falou algumas vezes sobre estar desapontado com o governo, que ele definiu como um “desastre”. Em entrevista ao jornalista Gilberto Dimenstein, da Catraca Livre, nesta quinta-feira (12), ele disse que, desde as primeiras semanas de governo, foi alertado por suas fontes dentro do partido de que o atual presidente só confia nos filhos e no Olavo de Carvalho, com quem “tem uma relação umbilical”.
Segundo Lobão, ele sabia dos “riscos e danos” que o apoio a Bolsonaro poderia lhe causar, assim como quando foi a favor da eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao qual o escritor não economiza críticas. Questionado por Dimenstein sobre a escolha de se aliar ao atual presidente durante a campanha eleitoral, Lobão indagou: “Eu experimentei drogas pesadas na minha vida, por que não vou experimentar outros tipos de aventuras? Então fui tentar falar com essas pessoas”. “Bolsonaro é pior que cocaína?”, perguntou o jornalista, em seguida. “Sim, o Bolsonaro é uma droga pesadíssima. Eu usei por muito tempo essas drogas todas. [Bolsonaro] é o último estágio das drogas”, completou o artista.
Lobão também comentou sobre sua relação com Olavo de Carvalho, analisou os primeiros meses de governo e falou sobre a falta de união dessa direita que ele definiu como “caricata”.
Confira a entrevista na íntegra: