Brasileiros investem em casas inteligentes

As novidades da automação residencial estão sendo apresentadas em evento até a próxima quinta-feira(04)

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  • Carmen Vasconcelos

Publicado em 3 de abril de 2019 às 12:00

- Atualizado há um ano

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Câmeras de segurança que detectam movimentos estranhos no ambiente e mandam avisos pelo celular; possibilidade de controlar as luzes, ar condicionado e o gás por aplicativos; soluções integradas que conectam o aparelho de ar condicionado, TV, projetores, iluminação, persianas, fechaduras e sensores, sendo possível programar o acionamento apenas com um toque, tanto em um controle remoto como via aplicativo no celular. Essas são algumas das possibilidades abertas pela automação residencial, também conhecidas como casas inteligentes. 

As novidades para esse mercado estão sendo apresentadas na InfoComm Brasil, que prosseguirá até amanhã, dia 04, no Transamerica Expo, em Santo Amaro (São Paulo). Apesar da distância da feira, parte das novidades apresentadas já estão disponíveis no mercado e podem ser usados em qualquer modelo de residência, desde aquelas que serão projetadas como as mais antigas.

Um levantamento da Associação Brasileira de Automação Residencia (Aureside) mostrou que, no Brasil, há cerca de 300 mil lares que já contam com algum tipo de tecnologia de comunicação. O mercado de automação residencial prevê um crescimento de 11,35% entre 2014 e 2020 em todo mundo. 

De acordo com o diretor-executivo da Aureside, José Roberto Muratori lembra que a automação das residências surge numa perspectiva de gerenciar necessidades básicas de conforto e segurança. “A tecnologia atual vem buscando deixar questões pequenas do gerenciamento de casas mais simples, com dispositivos cada vez mais intuitivos para que ninguém esqueça nada aberto ou ligado e precise voltar para casa para consertar”, completa.  O diretor - executivo da Aureside, José Roberto Muratori ressalta que, hoje, uma casa pode ter vários níveis de automação, que não precisam ser feitos de uma única vez(foto: Divulgação) Muratori também faz questão de pontuar que, se num passado próximo, a automação precisava estar no projeto da casa, hoje, os processos podem ser definidos sem a necessidade de reforma, de acordo com a necessidade do cliente. “A tecnologia sem fio ajuda muito ao processo de automação de uma casa que, inclusive, pode ser feita aos poucos, possibilitando vários níveis de automação”, completa o diretor.

Made in Brasil

Em sua sexta edição, a InfoComm Brasil reúne usuários, distribuidores e fabricantes nacionais e internacionais do setor AVde áudio e vídeo, sinalização digital, automação residencial, iluminação e domótica (robótica voltada para soluções habitacionais). O evento também é destinado a administradores e proprietários de grandes instalações, empresas organizadoras de eventos, de locação de equipamentos, de comunicação e relações públicas, além de engenheiros elétricos e de som e projetistas de Áudio e Vídeo.

Promovida pela Audiovisual and Integrated Experience Association e a Latin Press, Inc.(AVIXA), a InfoComm Brasil traz as novidades apresentadas nos principais eventos do setor no mundo, isso porque, a feira faz parte do circuito Latino Americano da InfoComm, feiras integradas de áudio/vídeo profissional no Brasil, Colômbia e México. Além disso, a AVIXA é a organizadora das feiras InfoComm no mundo todo. “InfoComm Brasil continua sendo a única feira para o mercado profissional de áudio e vídeo no Brasil e conta com a participação do maior número de fabricantes, distribuidores e integradores protagonistas do setor local. É como visitar várias feiras em uma”, comenta Victor Alarcón, Project Manager do evento.

José Roberto Muratori faz questão de ressaltar que a tecnologia disponibilizada no Brasil não deixa nada a desejar àquela disponível em outros países. “Por isso mesmo, a feira tem um papel tão importante, porque conecta e apresenta novidades a um público alvo diverso, desde fabricantes até quem levará as novidades para casa”, completa o diretor.

Vale salientar que no último levantamento realizado pela Qualcomm , em parceria com a IDC, mostrou que 98,1% dos brasileiros usam o smartphone para se comunicar e executar tarefas cotidianas que exigiriam deslocamento físico.