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Banca mais exigente, paridade de gênero e cotas: tire suas dúvidas sobre o CNU 2025

Segunda edição do Concurso Nacional Unificado tem novidades; confira as principais dúvidas sobre o certame

  • Foto do(a) author(a) Yan Inácio
  • Yan Inácio

Publicado em 2 de julho de 2025 às 19:33

Inscrições são abertas nesta quarta-feira (2)
Inscrições são abertas nesta quarta-feira (2) Crédito: Joel Rodrigues/Agência Brasil

As inscrições para a segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU), conhecido como “Enem dos Concursos” começam nesta quarta (2) e vão até o dia 20 de julho. (Confira abaixo as principais dúvidas sobre o certame).

Ao todo, o CNU 2025 vai selecionar 3.652 candidatos para 32 órgãos da administração pública federal. São 3.144 vagas de nível superior, incluindo 1.172 para preenchimento a curto prazo e 508 de nível intermediário. A taxa de inscrição é de R$ 70. O edital pode ser acessado neste link.

Entre as novidades desta edição, está um regra que garante que as mulheres entrem na segunda fase na mesma proporção que os homens. Além disso, cotas passam a valer para o certame, sendo 35% das vagas destinadas a negros, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência.

Com um perfil mais exigente, a Fundação Getulio Vargas (FGV) será a nova banca organizadora do CNU. De acordo com especialistas, a Fundação costuma ser mais exigente e cobrar conteúdos com maior dificuldade teórica.

Calendário do CNU

Edital e inscrições: Julho/25

Prova objetiva: 05/10/25​

Prova discursiva para os habilitados na 1ª fase: 07/12/25​

Divulgação dos resultados: fevereiro/26

Como vão funcionar as cotas?

Uma das novidades do CNU, as cotas serão dividas em 65% para para ampla concorrência, 25% para pessoas negras, 3% para indígenas, 2% para quilombolas e 5% para pessoas com deficiência.

Cargos com poucas vagas terão cotas definidas por sorteio. Segundo o Ministério da Gestão e Inovação (MGI), a medida busca garantir a aplicação da política em cargos que não têm o número mínimo de vagas exigidos para a reserva automática. O sorteio foi realizado em 26 de junho e 169 cargos foram sorteadas. Veja a lista completa neste link. 

Como se preparar para a nova banca?

A FGV será a banca organizadora desta edição. A comissão costuma trazer questões de língua portuguesa que exigem atenção redobrada: são comuns pegadinhas “pegadinhas linguísticas, conectivos ambíguos e construções que induzem ao erro”, explicou a professora Letícia Bastos, do Gran Concursos, à Folha.

A capacidade de aplicar o conhecimento a situações concretas também é outro ponto a ser levado em consideração. Por isso, a “decoreba” pode atrapalhar em questões mais interpretativas, disse o professor Bruno Bezerra, do Estratégia Concursos à Folha. "Estudar com profundidade, focar na qualidade e treinar com provas no estilo da FGV são as chaves para um bom desempenho" e se atentar à gestão do tempo e resistência às provas são outros fatores-chave.

O que muda para as mulheres?

Com a paridade de vagas, o governo busca corrigir um desequilíbrio percebido na primeira edição do CNU, quando só 37% das mulheres inscritas foram aprovadas.Dessa forma, se o percentual de mulheres ficar abaixo dos 50% em qualquer cargo ou cota, candidatas extras serão convocadas para atingir um número igual ao dos homens.

A regra é válida apenas para a transição da primeira para a segunda fase - da prova objetiva para a discursiva - e não garante reserva de vagas para mulheres no resultado do concurso.

Quem pode pedir isenção da taxa de inscrição?

O pedido de isenção da taxa de inscrição deve ser feito durante o preenchimento da inscrição e será concedida após análise de documentos exigidos pelo edital. Os candidatos têm direito à isenção quando se enquadrarem em algum destes pré-requisitos.

Inscrição ativa no CadÚnico;

Doadores de medula óssea em entidades reconhecidas pelo Ministério da Saúde;

Bolsistas do Prouni (Programa Universidade para Todos), atuais ou ex-bolsistas;

Financiados pelo Fies (Fundo de Financiamento Estudantil), atuais ou ex-beneficiários.

Blocos temáticos e respectivas vagas

Bloco 1: Seguridade Social: Saúde, Assistência Social e Previdência Social: 790 vagas;

Bloco 2: Cultura e Educação: 130 vagas;

Bloco 3: Ciências, Dados e Tecnologia: 211 vagas;

Bloco 4: Engenharias e Arquitetura: 306 vagas;

Bloco 5: Administração: 1.172 vagas;

Bloco 6: Desenvolvimento socioeconômico: 285 vagas;

Bloco 7: Justiça e Defesa: 250 vagas;

Bloco 8: Intermediário - Saúde: 168 vagas; e

Bloco 9: Intermediário - Regulação: 340 vagas.

Como serão as provas?

A prova objetiva será de múltipla escolha, das cinco alternativas, apenas uma será a correta. A quantidade de questões varia a depender do nível do cargo.

Nível Superior: 90 questões no total, sendo 30 de conhecimentos gerais e 60 de conhecimentos específicos.

Nível Intermediário: 68 questões, com 20 de conhecimentos gerais e 48 de conhecimentos específicos.

O tempo de prova também muda:

Nível Superior: das 13h às 18h

Nível Intermediário: das 13h às 16h30

Já na etapa discursiva, os candidatos deverão elaborar textos conforme o nível de escolaridade exigido para o cargo:

Nível Superior: 2 questões discursivas, com aplicação das 13h às 16h.

Nível Intermediário: 1 redação dissertativa-argumentativa, das 13h às 15h.