Camas de papelão? Ex-atletas dizem que Olimpíadas são 'festival sexual'

'Transei mais nas duas semanas de Olimpíadas do que no resto de minha vida', disse inglês

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  • Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2021 às 09:43

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Divulgação

Nos últimos dias viralizou um boato de que a organização dos Jogos Olímpicos de Tóquio teria instalado camas de papelão na Vila Olímpíca para evitar o sexo entre atletas. A história posteriormente foi negada, mas todos os 18 mil competidores envolvidos confirmam: as festas e pegações acontecem e muito.

Imagine milhares de atletas de todo o mundo reunidos. Todos jovens e no auge de sua forma física. Após treinarem por meses e competirem, é claro que vão comemorar - e nem a pandemia de coronavírus deve impedir.

O Comitê Organizador não proíbe a prática na vila e até encomendou 160 mil camisinhas para "aumentar a conscientização sobre sexo seguro". Apesar disso, sugeriu que os atletas evitem "contatos íntimos" por conta dos protocolos de saúde.

Em artigo publicado no jornal The New York Times, o ex-mesatenista britânico Matthew Syed definiu a vila olímpico como "festival sexual".

"Muitas vezes me perguntam se a vila olímpica - o vasto conglomerado de restaurantes e residências que hospeda os melhores atletas do mundo durante os Jogos - é o festival sexual que dizem ser. Minha resposta é sempre a mesma: está certo."

O atleta ainda revelou que fez mais sexo durante as duas semanas hospedado na Vila Olímpica nos jogos de Barcelona do que já havia feito na sua vida até ali.

Jara a ex-atleta Susan Tiedtke, atualmente com 52 anos, é "impossível proibir o sexo na vila olímpica". "[A proibição] é um grande motivo de chacota para mim, não funciona de jeito nenhum. Sexo é sempre um problema na vila, disse Tiedtke, que competiu no salto em distância nos jogos de Barcelona (1992) e de Sidney (2000).

"Os atletas estão no auge físico nas Olimpíadas. Quando a competição acaba, eles querem liberar suas energias. Há uma festa após a outra, então o álcool entra em jogo. Acontece que as pessoas fazem sexo e há um número suficiente de pessoas que se esforçam para isso", contou a ex-atleta em entrevista ao jornal alemão Bild.

Outra que já comentou sobre a prática sexual nas vilas olímpicas foi a ex-goleira Hope Solo. A estadunidense disse à ESPN que "viu atletas fazendo sexo abertamente". A própria Solo revelou que fez sexo com uma "celebridade" sem revelar o nome.

O atirador estadunidense Josh Lakatos afirmou: "Nunca testemunhei tanta devassidão em toda a minha vida", depois de sua experiência em Sidney.