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Celebrando afoxé Badauê, Xaium lança disco de estreia na quinta (3)

Disco de estreia do artista baiano também reflete diáspora africana

  • D
  • Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2021 às 15:13

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Gabriel Pirajá/Divulgação

O cantor e compositor baiano Xaium lança na quinta-feira (3) seu primeiro álbum, Flutuântico. São sete faixas que passam por uma pluralidade rítmica ancorada na Bahia. 

“(A Bahia é) um portal pelo qual eu acesso os outros. Uma interseção que eu percebo nessa diversidade de ritmos é essa ligação com a diáspora”, diz Xauim. “Quando me aproximo um pouco da salsa, do reggae, de uma linha de blues, tem um fio condutor. Que é o Atlântico, que é essa jornada que desembocou nas Américas e deu no que deu”, acrescenta.  (Foto: Matheus Leite/Divulgação) Entre as músicas está "Meu Caminho", que faz homenagem ao protagonismo afro na figura de artistas como Gilberto Gil e Carlinhos Brown. Composta há 9 anos pelo artista, agora a canção vai ganhar um clipe com participação de Bafafé, um dos criadores do Afoxé Badauê. “Um mestre, protagonista do mundo percussivo da música baiana, do Araketu, samba duro, é de uma honra gigante. A priori, chamei ele pra fazer a percussão. Depois chamei para cantar. Cantou e foi lindo”, diz o artista.

O disco é lançado quase um ano depois que a primeira faixa de Xauim, Pra Quem Quiser Ouvir, foi lançada, em agosto do ano passado. A produção é assinada por Átila Santana e Aquahertz e foi concluída em quatro meses. 

“Todas as pessoas que participaram do álbum eu já admirava. Se me falassem, em 2018, 2019 até, que eu faria um álbum com participação de todos eles, eu não ia botar fé. Eu pude, ainda que à distância, somar, e reunir essas pessoas nesse projeto que é muito especial. É realmente um sonho ter essa ficha técnica”, avalia.

Matheus Leite, a pessoa por trás de Xaium, é também fotógrafo e videomaker. Ele explica como veio a escolha do nome artístico: xauim em tupi significa sagui. Uma das músicas do disco, escrita em 2011, é Cantando em Tupi. “Pensei: ‘acho que esse é meu nome’. E ainda estou descobrindo as possibilidades que essa persona pode me dar em termos de caminho, de identidade, é um processo contínuo de descoberta e eu tô no comecinho dele”.