'Cérebro eletrônico': Salvador terá Plano Diretor de Cidade Inteligente

Projeto tornará serviços de mobilidade, saúde e educação mais rápidos e eficientes

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  • Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2019 às 16:57

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Bruno Concha/Secom

Salvador passará a contar com um Plano Diretor de Tecnologia da Cidade Inteligente (PDTCI), que será elaborado num prazo de seis meses. A proposta do plano é garantir o acesso às tecnologias de informação e comunicação a toda população, além de melhorar a qualidade de vida, principalmente de quem mora em comunidades carentes.

O projeto foi apresentado pela Companhia de Governança Eletrônica (Cogel), órgão da prefeitura, nesta quinta-feira (25), no Hub Salvador, no Comércio, a empresários dos ramos de tecnologia, engenharia e consultoria interessados em conhecer o termo de referência para construção do documento.

“Já fizemos uma consulta pública e pesquisa de preço. Queremos trazer de forma clara e mais transparente o termo de referência aos parceiros interessados, tirando as dúvidas para que todos possam fazer as propostas para participar da licitação de elaboração do plano”, disse o presidente da Cogel, Alberto Braga.   O Plano Diretor de Tecnologia da Cidade Inteligente estabelecerá as linhas de política pública, no que diz respeito à tecnologia digital, para a promoção de um modelo de cidade inteligente, inovadora, sustentável, inclusiva e centrada no cidadão. 

Na prática, estão previstas iniciativas como criação de uma infovia - infraestrutura de rede de comunicação de dados de alto desempenho com capacidade para suportar diversas aplicações e fornecer serviços. O plano também abarca a execução de projetos como implantação da Nuvem Urbana, ou seja, uma solução de armazenamento de grandes volumes de dados, promovendo integração da capacidade de processamento dos centros computacionais da administração pública municipal. 

Há ainda outras iniciativas em destaque, como a inauguração do Observatório Salvador. Trata-se de um centro integrado de governança e operação que funcionará como “cérebro” de uma gestão urbana inteligente. O local de funcionamento das instalações ainda será definido. A ideia é que o PDTCI seja um plano de cidade, que ajude a administração municipal a destinar investimentos em tecnologia com mais eficiência. 

“Um dos pilares desse plano de tecnologia é fazer um diagnóstico da cidade para, a partir disso, fazer as intervenções. Não existe cidade inteligente sem infraestrutura de alta qualidade”, destacou o presidente da Cogel, Alberto Braga. “Dessa cidade inteligente é que a gente vai fazer com que os serviços, sejam eles de mobilidade, saúde, educação, se tornem mais eficientes e céleres”, emendou o gestor da Cogel.

Com esses avanços tecnológicos, exemplificou, também deverão ser beneficiadas estruturas públicas em áreas periféricas, a exemplos de acesso à internet sem fio em praças e chegada de rede ótica de qualidade a escolas municipais do subúrbio que carecem de internet banda larga.