Com 'Emanuelle', Cine Privê tem audiência maior que programa de Edir Macedo

Mais de 100 mil pessoas assistiram a faixa erótica apenas em São Paulo

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  • Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2019 às 16:57

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Reprodução

Os números mostraram que o público realmente estava ansioso para a reestreia da faixa "Cine Privê", da Band. De acordo com o Uol, a sessão de filmes eróticos garantiu para a emissora índice médio de 1,2 ponto de audiência em São Paulo, batendo a Record, que exibia o programa "Palavra Amiga com Bispo Edir Macedo no mesmo horário.

O filme foi ao ar entre 2h e 3h35 do último domingo (01). No horário do filme a Globo liderou com 5,9 pontos. O SBT veio a seguir com 2,7 pontos. Em seguida a Band com 1,2 ponto; depois RedeTV e Record empatadas com 0,7 ponto.

Em São Paulo cada ponto de ibope vale por cerca de 73 mil domicílios sintonizados, tendo cada um em média 3 moradores. Entretanto, devido ao conteúdo da faixa não ser exatamente familiar, é difícil imaginar que a casa inteira parou em frente à tv para contemplar o longa "Emanuelle 2: Antivirgem", que foi o escolhido para ser exibido na reestreia do privê.

O filme chegou a ter um pico de 2 pontos, bem acima da média da emissora para este horário. Relembrando que esses dados são prévios, são o chamado "realtime". O ibope consolidado só será divulgado nesta segunda por volta das 12h.

Mas, historicamente, nos últimos anos, não tem ocorrido muita variação entre os dados "realtime" e os consolidados da Kantar Media.

O "Cine Privê" é uma sessão chamada "soft-porn", que exibe seios e ocasionalmente bundas. Não há praticamente nu frontal. Além da saga "Emanuelle", a Band tem outras obras desse tipo de acervo, como "Justine", que conta a saga de uma estudante adolescente, sexy (exploradora arqueológica), cobiçada por bandidos. Em tese, porém, ela permanece sempre virgem.

A sessão "Cine Privê" foi lançada pela Band no início dos anos 90 e ficou quase uma década no ar. Foi na verdade inspirada numa outra faixa de "sucesso" da década anterior, a sessão "Sala Especial", exibida pela Record (às sextas).

Nascida em Utrecht (Países Baixos), Sylvia morreu em Amsterdã aos 60 anos de idade após sofrer um AVC, mas já sofria com dois tipos de câncer 10 anos antes disso.