Com gol de Lucas Mugni, Bahia bate Operário e volta a vencer fora de casa

Tricolor ganha por 1x0 no interior do Paraná e segue firme no G4

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  • Vinicius Nascimento

Publicado em 11 de junho de 2022 às 20:30

- Atualizado há 10 meses

. Crédito: Felipe Santana / EC Bahia

Um jogo com cara de Série B: truncado, amarrado e esforçado nas mesmas proporções. Bahia e Operário-PR sabiam da importância da partida que fizeram na noite deste sábado (11) e não dá para reclamar de omissão. Os dois jogaram para ganhar, e quem ganhou foi o Bahia, que desde o dia 22 de abril não pontuava e sequer balançava as redes fora de casa. Mas o pé de Lucas Mugni mudou essa sina: o argentino fez um bonito gol aos 37 do segundo tempo e deu a vitória de 1x0 para o tricolor no estádio Germano Kruger, em Ponta Grossa (PR).

Guto apresentou mudanças em relação ao time que venceu o Sport no meio da semana. Uma das três por opção técnica: Raí entrou ao lado de Rodallega e Rildo no ataque, mandando o artilheiro Davó para o banco. Emerson Santos e Ignácio (este último voltando de suspensão) tomaram as vagas do suspenso Patrick e do lesionado Didi, respectivamente.

O Bahia começou enfrentando muitas dificuldades, mas até que buscou alternativas. A principal delas era Rildo, que incomodou o goleiro Vanderlei com chutes de fora da área a partir da ponta esquerda. Aos 38 minutos, ele foi derrubado na área após linda jogada individual, mas a arbitragem não viu pênalti. Ele poderia ter chutado antes.

Djalma também forçou Vanderlei a fazer boa intervenção ao receber passe de Rodallega - que foi mal, sem ritmo - e chutar rasteiro para defesa com pé do camisa 1 adversário.

Na defesa, alguns sustos. Chute do Operário no gol, no entanto, foi só aos 22 minutos, quando Ricardinho arriscou de fora e Danilo Fernandes defendeu em dois tempos.

Na segunda etapa, Guto voltou com Davó no lugar de Raí. O artilheiro tricolor na Série B tirou um gol de Rodallega após bom cruzamento de Borel em jogada com Daniel. Ele chutou torto quando a bola ia limpa para o camisa 9. Logo depois, Rildo perdeu um gol feito originado em lançamento de Rodallega. Dentro da área, ele cortou a marcação e, da marca do pênalti, chutou pra fora.

A luta dos dois times merecia um gol, e quem de fato conseguiu foi o Bahia. Alemão cometeu falta em Rodallega e sentiu lesão, deixando o Operário temporariamente com um a menos. Na cobrança, a bola bateu na área e voltou para os pés de Mugni, que chapou colocado no cantinho e abriu o placar. O primeiro dele com a camisa tricolor.

Claudinei Oliveira já tinha feito as cinco substituições e, com isso, o Operário ficou também com um jogador a menos, já que o zagueiro Alemão não teve condições de retornar.

Guto tratou de dar fôlego novo ao time e promoveu as entradas de Luiz Henrique e Falcão nas vagas de Rodallega e Emerson Santos. Gregory ainda entrou na vaga de um cansado Daniel. Era hora de segurar a onda e os três pontos.

Os últimos minutos foram de pura tensão. Os seis minutos de acréscimo só aumentavam a expectativa e o Bahia ainda sofreu com decisões questionáveis da arbitragem, que deu cartão amarelo a Djalma e Luiz Henrique em lances de desarmes fortes, mas limpos. Depois, deu tempo até de Jacaré perder gol sem goleiro em lance que já estava parado por impedimento e, no apito final, o tricolor voltou a vencer fora de casa, garantindo a segunda colocação, com 25 pontos.

Agora, o time parte para uma sequência de três partidas na Fonte Nova. Duas pela Série B, contra Chapecoense e Novorizontino, e entre elas uma pela Copa do Brasil, contra o Athletico-PR. O duelo contra a Chape é o próximo, já na terça-feira (14), às 19h.

FICHA TÉCNICA - Operário-PR 0x1 Bahia (12ª rodada da Série B)

Operário-PR: Vanderlei, Thales (Giovanni Pavani), Fagner Alemão e Reniê; Arnaldo (Lucas Mendes), Ricardinho, Fernando Neto (Tomas Bastos), Rafael Chorão (Felipe Saraiva) e Fabiano; Silvinho e Paulo Sérgio (Júnior Brandão). Técnico: Claudinei Oliveira

Bahia: Danilo Fernandes, Douglas Borel, Ignácio, Luiz Otávio e Djalma Silva; Emerson Santos, Mugni (Lucas Falcão) e Daniel (Gregory); Raí Nascimento (Davó), Rodallega (Luiz Henrique) e Rildo (Vitor Jacaré). Técnico: Guto Ferreira 

Estádio: Germano Kruger, em Ponta Grossa (PR)Gol: Mugni, aos 35 minutos do 2º tempoCartão amarelo: Thales; Djalma e Luiz Henrique Árbitro: Caio Max Augusto Vieira, auxiliado por Jean Márcio dos Santos e Lorival Cândido das Flores (trio do Rio Grande do Norte).