Como a nova alta da taxa de juros vai impactar o seu bolso?

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  • Edisio Freire

Publicado em 8 de novembro de 2021 às 05:00

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Como a nova alta da taxa de juros vai impactar o consumidor e por que ela voltou a subir depois de tanto tempo em baixa? Olá, Rafaela. A taxa básica de juros da nossa economia, a Selic, atingiu o menor patamar da história em agosto de 2020 chegando a 2%, impulsionada por uma política econômica que buscava, dentre outras coisas, ampliar a oferta de crédito para fomentar a produção interna e com isso ampliar o emprego e a renda. A partir de março desse ano, o Banco Central (BC) iniciou um movimento de alta da taxa, preocupado com a inflação que começou a disparar, além do câmbio super desvalorizado. Por isso, o BC elevou a taxa de juros para aumentar a entrada de dólar, o que favorece o câmbio, diminui a circulação de moeda (R$) e ajuda a conter a inflação. São decisões econômicas bem ortodoxas que cumprem o seu papel de forma parcial. Prova disso são os índices de inflação que continuam a subir. O consumidor sente o aumento da taxa quando precisa tomar um crédito ou quando vai fazer um investimento. Linhas de financiamento começam a ficar mais caras, por exemplo. Entretanto, produtos financeiros conservadores como os Títulos Públicos e Fundos de Renda Fixa passam a oferecer melhor rentabilidade, o que é muito bom para os investidores com perfil conservador. 

Investimentos em bitcoins são seguros? Anônimo Olá, Anônimo. Bitcoin é uma criptomoeda e investimentos nesse tipo de ativo é por natureza arriscado, porque são produtos que oscilam muito - apesar de oferecerem boa rentabilidade,  existe também a falta de uma regulamentação e uma volatilidade alta, fatores que tornam esses produtos tão arriscados. Mas é possível fazer boas aplicações, ou melhor, montar uma boa carteira de investimento tendo o Bitcoin como um dos ativos. Porém, a recomendação é não concentrar um percentual muito grande nos ativos de risco. Uma boa carteira pode ser montada tendo até 10% em criptos, o que é uma escolha é razoável. Você pode até  completar com outros produtos de renda variável, como Fundos de Ações ou Fundos Imobiliários, perfazendo até 30% do total da carteira e o restante em renda fixa. Claro que se trata apenas de uma sugestão: tudo vai depender muito do perfil de investidor e qual a propensão ao risco. Mas seja qual for o caminho a seguir, busque orientação de um especialista para  construir um bom planejamento e evitar expor seu patrimônio a riscos desnecessários.

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