Como as mudanças no imposto de renda devem impactar o contribuinte?

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  • Edisio Freire

Publicado em 6 de setembro de 2021 às 05:00

- Atualizado há um ano

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Sobre as mudanças no imposto de renda, como isso deve impactar o contribuinte na próxima declaração? André Luiz Olá, André. A Reforma do Imposto de Renda teve o texto base aprovado pela Câmara dos Deputados e após a finalização, seguirá para o Senado. Dentre as mudanças têm a redução na alíquota do Imposto de Renda na CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) para alguns setores e a tributação de 20% em lucros e dividendos. Além disso, algumas alterações devem afetar diretamente as pessoas físicas, como, por exemplo, a atualização da tabela progressiva do imposto aumentando a faixa de isenção, o que terá impacto direto para trabalhos com carteira assinada.  As demais faixas de tributação também serão corrigidas, impactando em todos os níveis de renda. No geral, são mudanças que, sim, irão afetar o trabalhador. Agora é esperar o desfecho final  e analisar como essas medidas irão alterar o orçamento e na forma de declarar. Mas a princípio, não há fortes alterações em relação ao processo de envio da declaração. O efeito maior é no ponto de vista financeiro.

Quanto guardar para uma reserva de emergência e qual a melhor maneira de fazer uma? Carolina Santos Olá, Carolina. O planejamento financeiro possui várias etapas, desde o diagnóstico até planejamento de aposentadoria e sucessório, mas a definição da reserva financeira - o que chamo de colchão de segurança - é uma etapa muito importante e, às vezes deixada de lado. Quando estourou a pandemia, muitas pessoas puderam sentir na pele, a falta de uma reserva de emergência. Ficamos por um bom tempo sem atividade econômica, funcionado só o mínimo, além das inúmeras pessoas que perderam seus empregos ou empresas que tiveram que encerrar suas operações. Para evitar esse tipo de aperto, planejar a reserva é fundamental, porém, é preciso conhecer seu orçamento. Não existe um valor padrão: cada família ou pessoa tem seu próprio perfil de consumo e isso é determinante para estabelecer a reserva necessária. O ideal é que mantenha uma reserva suficiente para suprir os gastos essenciais por pelo menos seis meses e para conhecer esse valor, analise sua estrutura de gasto mensal e verifique quanto tem de despesa essencial, que não pode deixar de pagar, como aluguel, alimentação, gastos com saúde, transporte, por exemplo. Após esse levantamento, multiplique pela quantidade de meses da sua reserva e a partir daí, encontre esse o valor do seu colchão de segurança. Feito isso, o caminho é iniciar as ações necessárias para acumular esse recurso e mantê-lo investido em produtos com liquidez diária, afinal, é um dinheiro que podemos precisar dele a qualquer momento.

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