Como começar a aplicar em fundos de investimento?

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  • Edisio Freire

Publicado em 28 de junho de 2021 às 05:00

- Atualizado há um ano

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Como começar a aplicar em fundos de investimento? Carol Santos Olá Carol. O Mercado Financeiro dispõe de uma infinidade de opções de  investimentos e quando a procura é por fundos, o leque também é muito grande. Existem ativos com diversas características, desde os mais tradicionais Fundos de Renda Fixa até os Fundos Imobiliários, passando pelos Multimercados -  que são uma opção bem interessante para diversificar. O primeiro passo  é conhecer o seu perfil para saber se aceita investimentos mais arrojados ou se a segurança é a prioridade. Em seguida, defina o valor que irá investir e o prazo. Isso é muito importante para fazer uma  escolha coerente. Se o seu prazo for de dois anos, por exemplo, é conveniente comprar papéis com liquidez de dois anos. A mesma lógica para o valor a ser investido: quanto maior, melhores serão as opções  disponíveis. Definidos todos esses parâmetros, faça um cadastro em alguma instituição financeira, que pode ser um banco tradicional,  digital ou corretora  para poder ter acesso aos produtos. Na plataforma da instituição, você vai encontrar todos os produtos comercializáveis, filtre e escolha de acordo com suas características, observando detalhes como a rentabilidade e taxa de administração. É importante que a rentabilidade esteja acima do CDI e a taxa de administração seja inferior a 1% ao ano. Existem fundos cobrando 0,5%. Em tempos de taxa básica de juros baixa, qualquer aumento nos custos da contratação vai reduzir significativamente sua rentabilidade anual.

Por que o preço das coisas está tão caro, sobretudo, dos alimentos? Luiz Antônio Olá Luiz. Sua pergunta é a de milhões de brasileiros, que - assim como você e eu - estão assustados com a alta nos preços e sentindo no bolso a perda do poder de compra provocado pelo processo inflacionário. A inflação dos últimos 12 meses, segundo IBGE, passou a barreira dos 8%, mas, acredite: o impacto, na prática, é bem maior. Essa alta nos preços não tem apenas uma razão de ser.  É um conjunto de fatores que, somados, provocam essa sequência de aumentos, em que o grupo de alimentos é um dos que mais sofreram com essas altas. A demanda por produtos é um dos fatores, motivada pelo isolamento social que foi muito forte no ano passado, somado ao pagamento do auxílio emergencial ainda no primeiro ano da pandemia, o que colocou dinheiro em circulação elevando o consumo e, consequentemente, impactando no preço. O câmbio é  outro grande aliado desses aumentos. A disparada do dólar tornou as exportações mais atrativas, principalmente das commodities agrícolas, gerando uma escassez interna, o que também promove o aumento no preço, pelo justo fato de que ao ter menos oferta do que demanda, ele sobre. Além de tudo isso, os valores dos combustíveis batem recorde em cima de recorde e, sendo ele o principal insumo para a logística e para produção industrial, junto com a energia elétrica, aumentam o custo da operação, repassada para os preços. Portanto, não podemos pensar que se trata de apenas um fator, mas de uma conjuntura econômica que está favorecendo esses aumentos e a estabilização disso ainda é incerta. Seguimos observando e atuando com bastante criatividade para manter as contas em ordem. 

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