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Técnico tricolor explicou opção por proposta conservadora e garantiu colher 'coisas boas' da formatação
Publicado em 25 de julho de 2021 às 14:15
- Atualizado há um ano
No meio do inferno astral vivido após três derrotas seguidas (duas por goleada em sequência), Dado Cavalcanti afirmou que conseguiu colher coisas boas da estratégia implementada contra o Atlético-MG. O tricolor levou 3x0 do Galo no Mineirão neste domingo, todos os gols sofridos na segunda etapa.
Na entrevista após o jogo, Dado reconheceu a fase ruim do Bahia e garantiu que esse período vai passar à medida que cheguem reforços e jogadores contratados possam começar a atuar.
"O placar elástico de hoje se deu por uma condição de erros individuais que fazem parte do jogo, mas a estratégia não vou jogar tudo no lixo. (...) Ninguém está fechando os olhos para o momento de instabilidade, foram três resultados pesados, muito ruins, mas temos uma condição de evolução contra os próximos adversários, com mais jogadores chegando, em treinamento para que possam contribuir conosco. É um momento de serenidade, reflexão, mas que vai passar", afirmou Dado.
Além dos problemas na defesa (o Bahia sofreu 22 gols e tem o segundo pior registro do setor em todo o Brasileiro), o Bahia vem sofrendo muito para criar e atacar. Algo diretamente relacionado à saída de Thaciano, vendido para o futebol turco, e, principalmente, Daniel - jogador mais dinâmico e criativo do meio, que cumpre suspensão por conta da briga generalizada após a final da Copa do Nordeste.
"A condição técnica dos adversários que enfrentamos ultimamente tem que ser levada em consideração e há nossa dificuldade com a ausência de Daniel, mas existe principalmente a condição de quando a gente está sem bola. Diferente da semana passada com o Flamengo, entramos com uma proposta muito mais definida em relação a marcação e não dá para jogar tudo no lixo", disse o treinador.
Sem os dois, Dado tentou duas composições de meio-campo, mas não teve êxito em nenhuma das duas formas. Contra o Flamengo, optou por uma trinca com Patrick, Galdezani e Thonny Anderson: acabou goleado por 5x0. Contra o Atlético, foi mais conservador e o tripé formado por Patrick (que foi quase um terceiro zagueiro), Jonas e Lucas Araújo até conseguiu segurar o Galo no primeiro tempo, mas sucumbiu na segunda etapa.
Além disso, o Bahia também está penando para repor a saída do zagueiro Juninho, vendido para a Dinamarca. Desde a saída do antigo camisa 40, o Bahia sofreu 9 gols em 3 jogos. Seu substituto, Ligger, cometeu falhas graves contra Flamengo e voltou a pecar contra o Galo.
Questionado sobre as atuações do novo zagueiro, Dado preferiu desconversar e alegou não ser bom para o vestiário individualizar as responsabilidades.