Dado diz que busca soluções para ausências, mas não será radical

Com desfalques para encarar o Flamengo, treinador pregou equilíbrio

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  • Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2021 às 18:54

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia

A semana que parecia ser tranquila para o técnico Dado Cavalcanti por conta da folga na tabela do Brasileirão, foi bastante agitada fora de campo e mudou os planos do treinador para a sequência da temporada. Às vésperas do duelo contra o Flamengo, neste domingo (18), às 18h15, no estádio de Pituaçu, o treinador se viu em meio a problemas para escalar o time.

As saídas de Juninho Thaciano, negociados ao futebol europeu, e as suspensões de Daniel e Nino, por conta da briga na final da Copa do Nordeste, vão forçar o treinador a mudar o esquema do Bahia. No caso dos dois primeiros, uma permanente para o restante da temporada, já que a dupla era titular do Esquadrão.

“A troca de um atleta por um jogo é uma modificação aguda, algo provisório. Eu busco uma solução para um ou dois jogos, solução provisória. A perda de um atleta em definitivo é algo mais crônico. As vezes a reposição de um atleta envolve adaptação, ajustes e quase sempre modificação sistêmica, muda o desenho da equipe dependendo do atleta que saiu”, explicou o treinador.

De acordo com Dado, os dias sem partidas ajudaram nos ajustes e testes de novos esquemas táticos. Apesar de não revelar quais jogadores vão ser escalados diante do time carioca, ele reconhece que as mudanças vão exigir uma maior evolução da equipe.   

“Detalhadamente, nós nos reunimos antes da reapresentação e enumeramos quais as prioridades em relação a conceito, a trabalho, necessidade. Alguns, que nós víamos claramente que precisamos de evolução, e alguns reforços. Precisamos continuar evoluindo no contexto da nossa equipe e de algumas ideias que já estão desenvolvidas”, analisou.

 Questionado sobre as variações que pretende aplicar nos próximos jogos, Dado manteve cautela e disse que não vai fazer radicalismo por conta das lacunas que o grupo possui. Para ele, o mais importante é dar sequência ao trabalho que vem sendo desenvolvido desde que assumiu o comando.

“Já estamos aqui há um bom tempo e em relação a comportamento eu não trabalho em cima de novidades esdrúxulas, algo que venha a ser diferente. Eu trabalho em cima da constância, entendo que o que nos trouxe a estar nessa classificação foi a regularidade de jogo, manutenção da ideia. Nas ausências, eu entendo que o melhor é ser simples, buscar as modificações iniciais e depois as finais”, completou o treinador.