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Da Redação
Publicado em 16 de julho de 2021 às 18:54
- Atualizado há 2 anos
A semana que parecia ser tranquila para o técnico Dado Cavalcanti por conta da folga na tabela do Brasileirão, foi bastante agitada fora de campo e mudou os planos do treinador para a sequência da temporada. Às vésperas do duelo contra o Flamengo, neste domingo (18), às 18h15, no estádio de Pituaçu, o treinador se viu em meio a problemas para escalar o time.>
As saídas de Juninho Thaciano, negociados ao futebol europeu, e as suspensões de Daniel e Nino, por conta da briga na final da Copa do Nordeste, vão forçar o treinador a mudar o esquema do Bahia. No caso dos dois primeiros, uma permanente para o restante da temporada, já que a dupla era titular do Esquadrão.>
“A troca de um atleta por um jogo é uma modificação aguda, algo provisório. Eu busco uma solução para um ou dois jogos, solução provisória. A perda de um atleta em definitivo é algo mais crônico. As vezes a reposição de um atleta envolve adaptação, ajustes e quase sempre modificação sistêmica, muda o desenho da equipe dependendo do atleta que saiu”, explicou o treinador.>
De acordo com Dado, os dias sem partidas ajudaram nos ajustes e testes de novos esquemas táticos. Apesar de não revelar quais jogadores vão ser escalados diante do time carioca, ele reconhece que as mudanças vão exigir uma maior evolução da equipe. >
“Detalhadamente, nós nos reunimos antes da reapresentação e enumeramos quais as prioridades em relação a conceito, a trabalho, necessidade. Alguns, que nós víamos claramente que precisamos de evolução, e alguns reforços. Precisamos continuar evoluindo no contexto da nossa equipe e de algumas ideias que já estão desenvolvidas”, analisou.>
Questionado sobre as variações que pretende aplicar nos próximos jogos, Dado manteve cautela e disse que não vai fazer radicalismo por conta das lacunas que o grupo possui. Para ele, o mais importante é dar sequência ao trabalho que vem sendo desenvolvido desde que assumiu o comando.>
“Já estamos aqui há um bom tempo e em relação a comportamento eu não trabalho em cima de novidades esdrúxulas, algo que venha a ser diferente. Eu trabalho em cima da constância, entendo que o que nos trouxe a estar nessa classificação foi a regularidade de jogo, manutenção da ideia. Nas ausências, eu entendo que o melhor é ser simples, buscar as modificações iniciais e depois as finais”, completou o treinador.>